terça-feira, 5 de março de 2013

VOCÊ E A SAÚDE PÚBLICA

 

 

Saúde ou dor de Cabeça?

 
Ano passado não me recordo bem a data, dei entrada nas papelada para receber uma cadeira com adaptações que me dariam melhores condições de uso, foi quando entrei em contato com a Fisioterapeuta e Assistente Social do posto de saúde em frente a minha casa, agora o Governo de São Paulo aderiu o atendimento residencial, onde médicos e enfermeiros nos visitam em nossas casas, quando tem, que não é o caso do posto daqui que não para médicos.
Tudo poderia ser as mil maravilhas se o atendimento não fosse tão precário.
Pois bem, tive a visita da Assiste da Saúde que me encaminhou a Assistente Social e a Fisioterapeuta, a principio era a fisioterapia que eu buscava, mas nos posto de saúde não tem, e me encaminharam para um outro local, mas dores de cabeça!
Mas vamos lá, mobilizar a família para na data marcada poder estar presente nesta avaliação.
Data marcada, ambulância agendada, sobrinhos faltando na faculdade para ajudar, seguimos rumo a nossa entrevista, andar de ambulância ninguém merece, só quem já usou para ter uma ideia, depois de quase meia hora deitada numa maca desconfortável, chegamos ao destino.
Pasmem, não havia nada agendado para mim naquele dia, mas como não havia se o posto de saúde entrou em contato comigo para confirmar minha presença, a atendente do local nos informou que elas haviam avisado ao posto que a médica que me atenderia não estava atendendo por motivos de saúde, mas avisaram a quem? Se o posto me ligou um dia antes para confirmar minha presença!
O descaso com as pessoas é muito grande, não quero tratamento vip, só quero poder usar dos meus direitos quando necessário, se o Governo me dá o direito de órteses e próteses, nada mais justo que eu vá atrás.
Mas na pratica as coisas são muito complicadas, a burocracia é muito grande, somos feito de Ioios, de lá pra cá, daqui pra lá, onde tudo poderia ser resolvido num só lugar.
Dado a essas circunstancias, não consegui dar a entrada no pedido da tal cadeira adaptada, pois precisamos de uma avaliação médica especializadas na nossa deficiência, mas será que a minha avaliação de comodidade não seria a mais correta?  Tenho amigas que conseguiram a tal adaptações para suas cadeiras, umas se deram bem, outras perderam totalmente a mobilidade que já não era das melhores devido a má adaptação feita a sua cadeira. Precisamos gritar para sermos ouvidas? Amarrar-nos aos portões das prefeituras, postos de saúde para sermos atendidos?
Se estou certa ou não, esta foi a forma que encontrei para ao menos colocar pra fora tudo que guardava só pra mim...E é com essa cara que me vejo as vezes.

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