AINDA TEMOS MUITO O QUE LUTAR
Não entendo porque temos que ficar isolados em alguns estabelecimentos públicos,
Restaurantes por exemplo, mesas baixas, espaço mínimo, esses dias estive no Shopping Tatuapé, e descobri que tem mesa pra cadeirantes, mas ela fica meio afastada das outras, e se eu estiver com mais pessoas cadeirantes, ou nos esprememos numa mesa só, ou teremos que ficar nas mesas convencionais, e cá entre nós, haja coluna, a minha não aguenta.
Final de ano fomos nos confraternizar no Shopping num restaurante ragazzo, tudo bem que fim de ano está tudo cheio, mas ficamos 1 hora esperando desocupar a mesa do fundão, como sempre as desculpas são que não se pode juntar as mesas na frente por serem fixa, mas nem eram.
Cinemas, esse é outra coisa que me entristece, pois toda vez que vou fico sozinha, pois as pessoas sentam mais em cima, talvez eu reclame muito, mas eu quero estar junto e misturado, é querer muito? Acho que não!
Sempre que ia a barzinhos, porque hoje já não vou tanto, as amigas de farra resolveram casar, eu causava, pois os espaços eram apertados, sempre queriam me colocar no fundão, ainda bem que sempre andei com pessoas de fibra, que se negavam a se isolar, fazíamos uma revolução no pedaço, hoje quando lembro dou muita risada disso tudo, não sei se teve mudanças nesses barzinhos, já que agora resolvemos por a cara nas ruas, mas que causamos em muitos lugares, não tenho duvida.
Tempos bons, os obstáculos eram até que superados com bom humor, muitas risadas, e muita cerveja, era engraçado, pedíamos cerveja e refrigerantes pra quem não bebia, e adivinha pra quem os garçons colocavam o refri? Claro sempre pra mim, e quando me viam tomando cervejas se espantavam, minhas acompanhantes como gostavam da farra diziam que as cerveja era todas minha (risos), que saudade desse tempo, fui feliz e não sabia.
Agora só resta saudades, luta para derrubar barreiras, não só arquitetônicas, mas as barreiras de pessoas que não enxergam a pessoa deficiente e sim a sua deficiência, e acreditem, as mulheres sofrem muito mais isso do que os homens com deficiência. Pois a mulher já é marginalizada por ser mulher...Mas não desistimos nunca.
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