quinta-feira, 28 de março de 2013

TUDO LINDO, MARAVILHOSO

Quero adaptações de verdade...


Tenho lido alguns avanços sobre acessibilidade, mas percebo que esses avanços não beneficia a todas as deficiências que existe, exemplo, o que eu tenho visto de adaptações, beneficiam pessoas com deficiência que conseguem se virar sozinhas, e aquelas que precisam de ajuda?
Que precisam de um apoio para ser transferida de sua cadeira para o vaso sanitário, por exemplo? 
Aquelas barras de apoio não ajudam em nada, talvez eu esteja querendo demais, mas eu sei que existem tecnologias que já ajudam nisso, vejo esses banheiros que muitos hotéis mostram com adaptações que já começam errados pelo banquinho para tomar banho, porque eles só serve para um (a) deficiente que tenha um bom equilíbrio de tórax e magro, porque ser for uma pessoa que não consegue se equilibrar num acento assim com certeza vai para o chão, e se for gordinho (a) então, nem cabe naqueles bancos.
Sei que é difícil atender a todas as deficiências, mas deve existir um meio termo que atenda a todos, conheço aparelhos de transferência que ajudariam muito nesses hotéis, pois contribuiriam para que todos (as) que tenha deficiência pudessem viajar sem medo de encontrar quaisquer dificuldades em suas acomodações em hotéis e chalés, para curtirem seus passeios de férias, só para ilustrar, fui num Resort passar uns dias, tive que tomar banho na sacada, pois o banheiro não cabia uma cadeira dentro do box, tudo bem que era um apartamento particular e os donos não são deficientes, mas por ser uma construção nova não teria que ter adaptações?
Minha cadeira só passava na porta da frente, nos quartos não entrava complicado isso, mas enfim, esse é um país que só pensa em encher os bolsos dos que já tem muito... 
Aqui mostro o vídeo do guincho de transferência que facilita a locomoção de pessoas que tem dificuldades de se locomover sozinho (a).

HOTEL ACESSÍVEL

Bom, agora já sei que posso ir para João Pessoa e encontrar ao menos um Hotel acessível, tomara que os avanços alcance todo o país, e que tenha realmente adaptações plausíveis, pois muitos lugares que tem por aí, o que eles chamam de adaptação eu chamo de falta de bom senso.

Verdegreen Hotel investe na acessibilidade para pessoas com deficiência visual


O Verdegreen Hotel vem ampliando investimentos para ser exemplo de acessibilidade na hotelaria brasileira. Agora, toda a papelaria do hotel também está disponível em Braille. Além dos cardápios - que seguem a nova norma do Ministério do Turismo estabelecendo a obrigatoriedade da transcrição do cardápio para o alfabeto tátil em hotéis, bares e restaurantes - os hóspedes terão as listas de ramais, canais de TV e produtos do frigobar adaptados para atender às necessidades dos portadores de deficiência visual.
"Entre os nossos principais valores está a acessibilidade. É fundamental que o Verdegreen esteja apto a atender bem todos os seus hóspedes. Por isso, comemoramos mais um avanço nesse sentido", conta Camilo Juliani, gerente geral do Verdegreen. “Vale ressaltar que todo o hotel foi concebido para receber hóspedes portadores de necessidades especiais, além de possuir Unidade Habitacional totalmente adaptada para este público”, complementa.
A transcrição dos materiais foi feita gratuitamente pelo Governo do Ceará, que possui um departamento dedicado às questões da acessibilidade.

Serviço:

Verdegreen Hotel
Av. João Maurício, 255
Manaíra | João Pessoa | PB
55 83 3044-0000
http://www.verdegreen.com.br
Twitter: @verdegreenhotel
Fonte: Diário do Turismo

quarta-feira, 27 de março de 2013

VENCENDO OS LIMITES

Nossa consultora Lêda Spelta, uma mulher sem limites


Nas comemorações do Mês da Mulher no SESC/RJ, em março de 2003, ela estava entre as “mulheres sem limites”, exemplos de superação de adversidades. Lêda Spelta, deficiente visual, consultora da Acessibilidade Brasil na área de informática, é uma pessoa simpática, inteligente, entusiasmada pelo trabalho e interessada em um bom papo. Nessa entrevista, vamos conhecer mais a seu respeito e saber de que forma ela superou a barreira da cegueira.

Lêda nasceu com resíduo visual baixíssimo, devido a uma retinose pigmentar (no seu caso, a degeneração da retina central). Via tudo embaçado, sem cores, mais ou menos como uma pessoa de visão normal vê um objeto colocado bem de lado, no extremo do campo visual. Para seus pais e avós foi um choque - era a primeira filha e neta. Mas depois que saber, com vários especialistas, da impossibilidade de sua cura, souberam transformar o impacto em ação.

“Tentando suprir a falta da visão”, ela conta, “deram-me a melhor educação que podiam. Meu pai, antes de comprar uma geladeira, comprou uma vitrola, para que eu ouvisse discos de história. Colocavam na minha mão todos os objetos, plantas e animais possíveis.

Eu sabia onde estavam as coisas, me vestia, tomava banho, brincava, corria, caía, desobedecia. Só tinha a noção intelectual da cor, porém sempre me interessei em saber as cores das minhas roupas e dos objetos da casa. Não gostava de ser diferente, mas isso me afetava de modo mais subjetivo que objetivo.”

Valeu a pena 

Hoje, a menina que praticamente nasceu cega, tem um longo e importante currículo profissional. Analista de sistemas, é funcionária da Dataprev há 12 anos e atua como o Membro da Comissão Brasileira do Braille responsável pela área de informática.

Na Acessibilidade Brasil, desempenha uma atividade pioneira: avalia o nível de acessibilidade dos sites e ajuda a criar padrões e procedimentos para a construção de sites acessíveis. Além do trabalho na área de informática, Lêda é psicóloga. Dedica-se ao trabalho em Terapia Regressiva e à Terapia Craniossacral.

Casada há 11 anos, cidadã ativa, dona de casa e profissional reconhecida, admite não gostar do trabalho doméstico. Garante, no entanto, que muitas mulheres cegas cozinham, lavam, passam, cuidam dos filhos e sabem fazer muito bem essas coisas. E dá dicas importantes, vindas da própria experiência: “Varrer a casa descalça torna possível sentir a poeira, assim como as rugas dos tecidos podem ser sentidas pelo tato. Manejar o ferro é uma questão de prática. Na cozinha, medimos as quantidades e usamos o tempo, o barulho e o cheiro.”

Acha importante frisar, no entanto, que tudo isso depende da habilidade, da necessidade e dos recursos de cada pessoa: “Atualmente existem muitos aparelhos que podem ajudar um deficiente visual, principalmente se ele tem disponibilidade financeira. Há relógios, calculadoras, agendas e termômetros que falam. Um aparelhinho que indica se a luz está acesa. E podem ser feitas algumas adaptações, como marcar o painel do microondas.”

Informática e deficiência visual 

Leda frisa que esta área, que conhece tão bem, tem condições de ajudar à pessoa com deficiência visual. “Além do equipamento básico, ela precisa de um programa chamado leitor de tela, que não só substitui o mouse como identifica os textos existentes na tela e os transmite para um Braille, ou para um sintetizador de voz. Com estes recursos, é possível o uso do computador para o trabalho, o lazer e a informação.

Mas isso não resolve tudo. Se, por exemplo, um botão de enviar ou de cancelar ou de limpar tudo é apresentado como uma imagem, sem nenhum texto explicativo, o programa leitor de tela não tem como interpretar essa imagem e o deficiente visual fica sem saber o que vai acontecer, caso acione aquele botão.”

A luta pela acessibilidade 

O trânsito do deficiente visual pelos sites da Web pode ser muito facilitado pela acessibilidade que oferecerem. Nos últimos anos, países como os da Comunidade Européia e os EUA têm conseguido dar alguns passos importantes, em termos de legislação e conscientização das pessoas, na direção da acessibilidade. “No Brasil, porém, ainda precisamos trabalhar muito nesse sentido”, observa a consultora da Acessibilidade Brasil.

Ela continua: “Scanners podem usados para captar, por exemplo, a imagem da página de um livro, que é enviada para um programa chamado OCR, capaz de reconhecer o texto ali contido e disponibilizá-lo em um arquivo acessível. Impressoras Braille, ligadas a computadores, tornam a impressão mais rápida e com melhor qualidade. Os sintetizadores de voz estão se aproximando, cada vez mais, do padrão da voz humana. E existem vários modelos de equipamentos que apresentam, em Braille, o texto que está sendo exibido na tela do computador.”

Leda acrescenta, no entanto, que tudo isso é muito caro e precisa ser constantemente atualizado. Um exemplo? Os displays Braille. “São tão caros no Brasil que é dificílimo conseguir um técnico que saiba fazer sua manutenção.” Ela sonha com o dia em que possamos ter aqui um programa governamental de financiamento de equipamentos e softwares especiais para deficientes visuais. E garante: “Não se trata de utopia, pois em Portugal isso já existe. Além disso, os impostos gerados por uma pessoa economicamente produtiva superariam, de longe, o investimento.”

Depoimento a Zilda Ferreira/Acessibilidade Brasil 

segunda-feira, 25 de março de 2013

BARREIRAS ARQUITETÔNICAS

Como vencê-las?


Vendo esta foto lembrei-me de um fato ocorrido comigo, a alguns anos fazia aula de dança na Estação Especial da Lapa, um Centro educacional e profissional para pessoas com deficiência, usava o transporte do Atende para frequentar as aulas, e faríamos uma apresentação lá mesmo, mas como não era meu dia de usar o atende, para participar do Evento, tive que ir de ônibus, depois trem, as dificuldades começaram no ônibus, pois nem o motorista nem o cobrador sabiam operar o elevador do ônibus, minha irmã que precisou ensinar, porque já estávamos acostumadas com o Atende.
Chegamos à barra funda onde pegaríamos o trem até a Lapa, que coisa horrível de se andar, confesso que me arrependi, minha irmã é quem foi a corajosa e falou:
- Chegamos até aqui, não vamos voltar não!
E fomos,  embarcar e desembarcar do trem é que complica, uma pessoa com deficiência não consegue pegar esse transporte sozinha de jeito nenhum, observe a foto e veja a distancia da plataforma para o trem e a altura, não é nada acessível pra cadeirantes, alias pra qualquer pessoa que tenha dificuldades, idosos por exemplo.
Fica a dica, acordem vereadores e deputados, não esqueçam que nós também votamos em vocês, somos cidadãos votantes, cobramos nossos direitos como tal. Esse é o meu Brasil.

sexta-feira, 22 de março de 2013

BUROCRACIAS


Achei interessante esta matéria que recebi hoje, e compartilho, pois é muito ruim essas burocracias que as pessoas com deficiência sofrem cada vez que precisam de papeladas para tirarem algum documento, mas enfim, vamos ver como será isso...


Condição de pessoa com deficiência poderá constar no RG


Poderá ser incluída na cédula de identidade, a pedido do titular, a condição de pessoa com deficiência. Projeto com esse objetivo foi apresentado pelo senador Gim Argello (PTB-DF) e se encontra na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde tramita em caráter terminativo. As informações são da Agência Senado.

A informação na identidade terá prazo indeterminado, no caso de deficiência permanente, e prazo de dois anos, renovável por igual período, no caso de deficiência não permanente ou deficiência mental. No caso de reserva de vagas em concursos públicos e de recebimento de benefícios monetários ou tributários, a identidade não eximirá a pessoa de submeter-se a novos exames médicos, se assim for exigido, de modo específico, no edital do exame.

Na justificativa da proposta, Gim Argello afirma ser necessário buscar alternativas para solucionar os transtornos que as pessoas com deficiência enfrentam, frequentemente, para ter de apresentar atestados médicos atualizados a fim de comprovar o seu estado e, assim, obter os benefícios conferidos por lei.

"É necessário diminuir os esforços das pessoas com deficiência na busca de seus interesses e da realização dos valores sociais de respeito à dignidade humana e de diminuição das desigualdades sociais", destacou.

Ouça a matéria gravada pela Rádio Senado, acessando o link a seguir Condição de pessoa com deficiência poderá constar no RG

Fonte: Correio do Estado


LAZER PARA TODOS


Tenho postado essas matérias para que de repente alguém influente possa ver como nosso Brasil está atrasado no que se trata de acessibilidade, vemos o quanto ser deficiente no Brasil é difícil.

Ricardo Shimosakai irá participar da Gitando.all, o salão de turismo e esporte acessível na Itália


Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado, foi convidado por Roberto Vitali, Presidente da V4A - Village for All conjuntamente com a ENIT - Agenzia Nazionale del Turismo para participar do evento. Em seguida ao evento, serão feitas visitas técnicas por diferentes destinos para avaliar o potencial turístico e a acessibilidade dos produtos e serviços. Inicialmente estão previstos, além de Vicenza onde será realizado o evento, conhecer as cidades de Veneza, Verona, Florença, Milão e Roma. Um trabalho em cooperação com a finalidade de promover o turismo acessível italiano, principalmente no Brasil, onde as relações entre os dois países vem se estreitando cada vez mais. O diretor da ENIT para a América Latina, Salvatore Constanzo, também participa dando suporte a esse planejamento.
Ricardo Shimosakai e Roberto Vitali já se conheciam há algum tempo através de contatos pela internet, e por fazerem parte da ENAT - European Network for Accessible Tourism. O primeiro encontro pessoal se deu durante o Festival de Turismo de Gramado 2012, onde a temática foi sobre o turismo acessível e contou com a participação de ambos.
“A Itália é um dos principais destinos no exterior procurados por turistas, inclusive por aqueles que possuem algum tipo de deficiência. Por isso conhecer o local pessoalmente irá fortalecer ainda mais a qualidade para a emissão de turistas para esse destino. Em contrapartida, a Turismo Adaptado também está estruturando o turismo acessível brasileiro para receber turistas de todas as partes do mundo, inclusive da Itália”, cometa Ricardo Shimosakai.
Roberto Vitali, fundador e presidente da V4A diz: "Gitando.all é considerado como uma referência nacional e internacional de turismo acessível. V4A traz grandes novidades deste ano e tem como objetivo melhorar ainda mais os resultados dos últimos anos, sugerindo importantes eventos dedicados ao "Business for all" e as melhores práticas globais para o turismo acessível na presença de operadores turísticos internacionais e instituições nacionais e internacionais. Pessoas com deficiência são turistas e representam um mercado. Somente na Itália, as pessoas com deficiência são 4 milhões e 127 milhões na Europa."
Feito em colaboração com a Village for all – V4A, Gitando.all é a primeira exposição na Itália e na Europa dedicada ao turismo e esporte acessível ou para todas as pessoas com necessidades especiais de desempenho psicomotor, mobilidade, alimentos e outras necessidades e para suas famílias. A Feira de Vicenza pretende ser o ponto de encontro a nível europeu de todos os principais atores envolvidos em acessibilidade.
Gitando.all, o BIFA e MITA, são portanto, o ponto de partida de um processo mais amplo que visa contextualizar os produtos, empresas e serviços em um salão novo, com foco no visitante, e afastado de salões especializados existentes hoje, que dizem respeito à área médico-hospitalar ou que, pela sua natureza, lidam com apenas um aspecto específico da acessibilidade.
MITA
A MITA (Meeting Internazionale sul Turismo Accessibile) é um momento para discussão e debate sobre o turismo acessível com membros de grande importância internacional como Antonio Tajani, Vice-Presidente da Comissão Europeia, o parlamentar europeu Carlo Fidanza, Max Stich Vice-Presidente da ADAC, Magnus Berglund responsável pela qualidade de clientes com necessidades específicas dos Hotéis Scandic e o governador da região de Veneto, Luca Zaia.
BIFA
O BIFA - Buy Italy for all  - é um workshop que se coloca como uma grande oportunidade anual para a indústria do turismo acessível (vendedor italiano) para atender os operadores turísticos, agências de viagens e associações interessados em "comprar" o produto do Turismo Acessível Italiano (compradores internacionais e italianos).

terça-feira, 19 de março de 2013

DESEJOS E DELÍRIOS...


                                           PRAZER A FLOR DA PELE...


Conversando com um amigo sobre acessibilidade ele me perguntou como funciona a vida sexual de uma pessoa com deficiência, se existe acessibilidade em motéis, casas noturnas e etc., não consegui dar essa resposta a ele, pois nunca fui nesses lugares, não por ser contra ou coisa parecida, mas por nunca ter tido a oportunidade ainda, mas depois fiquei pensando, sei que alguns amigos vão, mas nunca me deparei com essa questão, tudo que já ouvi falar de motéis é que são muito apertados, portas estreitas, banheiros nada acessíveis, e quase todos tem escadas.
Esquisito uma mulher falando desse assunto não é? Mas nós mulheres com deficiência também temos nossas fantasias e vontades sexualmente dizendo, também temos direitos de frequentar motéis, casas noturnas sempre que tivermos vontade, confesso que fico constrangida em abordar esse tema, mas se decidi fala de acessibilidade, porque não não falar de não é verdade?!
O mundo trata as pessoas com deficiência como pessoas “assexuadas”, principalmente nós mulheres, mas não somos, temos desejos vontades, fantasias, e põe fantasias nisso! Mas nossas fantasias e desejos morrem ao se deparar com escadas, portas, espaço e tudo o que nos impede de ser e fazer alguém realizado.

PEDALADAS


 Um Sonho de toda Criança


Essa matéria também me chamou atenção, tomara que quando surgirem os patrocinadores não queiram vender a preços absurdos, pois tudo que se refere à pessoa com deficiência é caro, e nem todos tem acesso as tecnologias existentes, como é difícil uma pessoa com deficiência ter a comodidade das tecnologias, um carro adaptado é um absurdo, um elevador numa casa com escadas nem se fala, sabemos que a manutenção é cara, requer valores altos. Mas quanto será o custo de cada preso numa penitenciaria? Quem paga suas estadias? O governo de São Paulo está investindo milhões na copa, custava investir milhões em órteses e próteses e facilitar para que todas as pessoas pudessem ter suas cadeiras, andadores, muletas, etc., mais rápido, mas a burocracia é tão grande, é um joga pra lá, um empurra pra cá que muitos desistem na metade do caminho. Espero um dia ainda ver que a deficiência tenha conseguido derrubar toda e qualquer barreira existente. 

 Um Sonho de toda Criança


Voluntários adaptam bicicletas para pessoas com deficiência no RS
Bicicleta adaptada é usada por adolescente que não pode andar
Grupo usa restos de outros veículos e materiais reciclados no projeto. Katrielle experimentou a sensação de andar de bicicleta aos 16 anos.
Restos de bicicletas, partes de churrasqueiras e outros materiais reciclados são transformados em bicicletas adaptadas para serem usadas por pessoas que têm algum tipo de deficiência na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ainda em fase de testes, o projeto nasceu da parceria entre uma ONG e um comerciante, dono de uma oficina de bicicletas na cidade de Alvorada.
Com o projeto, a estudante Katrielle Arruda Silveira realizou o sonho de andar de bicicleta aos 16 anos. Ela não pode usar os pés devido a uma paralisia que lhe tirou os movimentos das pernas e a obriga a andar de muletas. No veículo adaptado, ela usa as mãos. "É um sonho, nunca andei, agora é uma experiência nova poder andar de bicicleta e acompanhar minha irmã", disse. "É uma luta, ela sempre teve o sonho de andar de bicicleta e nunca conseguiu. Agora apareceu a oportunidade e ela está muito feliz", acrescentou a mãe, emocionada.
Com deficiência visual, a adolescente Vanessa Rodrigues, de 17 anos, também foi beneficiada com uma bicicleta adaptada. O veículo reúne duas bicicletas, e uma delas é pedalada por outra pessoa. "A sensação de andar de bicicleta é muito boa", resumiu.
O objetivo dos idealizadores do projeto, agora, é conseguir ajuda e patrocínio. Josué Aguiar, coordenador da ONG Embrião, também pede que pessoas que têm bicicletas velhas, sem uso, procurem a ONG para doações. "Para nós vai ter essa utilidade social, que é beneficiar outras pessoas", ressaltou.
O comerciante Adalberto Fortes diz que o projeto foi pensado para proporcionar a essas pessoas a realização de uma atividade física. Por isso os equipamentos não são elétricos, eles exigem a participação de quem usa. "Eles têm que se locomover. Então desenvolvi essa bicicleta que dá tanto para um como para outro participar de um passeio ciclístico", explicou.

Fonte: G1

segunda-feira, 18 de março de 2013

TURISMO ADAPTADO



Primeiro as minhas considerações iniciais, recebi essa matéria e achei interessante postar em meu Blog, o texto estava em espanhol, e junto com meu amigo Google tentamos passar para o Português, caso haja alguma discordância de verbos e etc...já peço desculpas antecipadamente.
Vemos que não é só no Brasil que nós enfrentamos as barreiras, mas também em outros países, com a diferença que em outros países fazem valer as leis...

Olga Rista apresentou um projeto de lei para criar um "Turismo Acessível"



A Radical Olga Rista introduzida no Legislativo de Córdoba um projeto para criar uma lei de "Turismo Acessível", relativas à acessibilidade na província para garantir "a plena igualdade de oportunidades" nesta área.
Especificamente, o projeto prevê a criação de um "registro de fornecedores de turismo acessível", que seja acessível para estabelecimentos que oferecem grátis esse serviço, acomodação para pessoas com diferentes deficiências, transporte turístico, acampamentos turísticos, restaurantes corporativos e outros prestadores de serviços nesta área. Para acessar terá que cumprir uma série de requisitos em matéria de infraestrutura, recursos humanos, sinalização, etc.. Relacionadas à acessibilidade.
Em troca, a província vai realizar advocacia para destacar e promover a imagem das empresas que fornecem esses serviços, que possuem uma marca identificável.
Na edição de ontem do jornal, um relatório reflete a falta de acessibilidade que existe na maioria dos pontos turísticos de Córdoba. Uma falha que implica a falta de cumprimento das leis existentes.
Em geral, apenas os hotéis de alto nível tem feitos os ajustes.

Fonte: A Voz

sábado, 16 de março de 2013

PORQUE LUGARES ACESSIVEIS TEM QUE SER ISOLADO?

AINDA TEMOS MUITO O QUE LUTAR


Não entendo porque temos que ficar isolados em alguns estabelecimentos públicos,
Restaurantes por exemplo, mesas baixas, espaço mínimo, esses dias estive no Shopping Tatuapé, e descobri que tem mesa pra cadeirantes, mas ela fica meio afastada das outras, e se eu estiver com mais pessoas cadeirantes, ou nos esprememos numa mesa só, ou teremos que ficar nas mesas convencionais, e cá entre nós, haja coluna, a minha não aguenta.
Final de ano fomos nos confraternizar no Shopping num restaurante ragazzo, tudo bem que fim de ano está tudo cheio, mas ficamos 1 hora esperando desocupar a mesa do fundão, como sempre as desculpas são que não se pode juntar as mesas na frente por serem fixa, mas nem eram.
Cinemas, esse é outra coisa que me entristece, pois toda vez que vou fico sozinha, pois as pessoas sentam mais em cima, talvez eu reclame muito, mas eu quero estar junto e misturado, é querer muito? Acho que não!
Sempre que ia a barzinhos, porque hoje já não vou tanto, as amigas de farra resolveram casar, eu causava, pois os espaços eram apertados, sempre queriam me colocar no fundão, ainda bem que sempre andei com pessoas de fibra, que se negavam a se isolar, fazíamos uma revolução no pedaço, hoje quando lembro dou muita risada disso tudo, não sei se teve mudanças nesses barzinhos, já que agora resolvemos por a cara nas ruas, mas que causamos em muitos lugares, não tenho duvida.
Tempos bons, os obstáculos eram até que superados com bom humor, muitas risadas, e muita cerveja, era engraçado, pedíamos cerveja e refrigerantes pra quem não bebia, e adivinha pra quem os garçons colocavam o refri? Claro sempre pra mim, e quando me viam tomando cervejas se espantavam, minhas acompanhantes como gostavam da farra diziam que as cerveja era todas minha (risos), que saudade desse tempo, fui feliz e não sabia.
Agora só resta saudades, luta para derrubar barreiras, não só arquitetônicas, mas as barreiras de pessoas que não enxergam a pessoa deficiente e sim a sua deficiência, e acreditem, as mulheres sofrem muito mais isso do que os homens com deficiência. Pois a mulher já é marginalizada por ser mulher...Mas não desistimos nunca.

sexta-feira, 15 de março de 2013

LAZER, OU SUPLICIO

Rodoviário, eita transporte difícil...

Hoje em dia ninguém viaja mais de ônibus, o pessoal ficou chique só querem o transporte aéreo, mas ainda existem lugares que só dá pra ir de ônibus, litoral paulista por exemplo.
Viajo muito pouco, mas as vezes que fui não foi fácil, subir num ônibus de viagem é uma briga, degraus alto, porta estreita corredor apertado, um verdadeiro martírio para nós e para quem nos ajuda.
Uma vez fui viajar para uma cidade do estado de São Paulo, Guaratinguetá.
Até chegar à rodoviária foi até que razoável, ficamos quase uma hora esperando o ônibus, pois na época só alguns eram adaptados, na linha que eu moro então, só tinha duas, e pra variar nesse dia, só uma estava rodando, mas vamos voltar ao que interessa, chegando à rodoviária pensei, e agora pra subir nesse ônibus? Só estava eu, minha prima e minha sobrinha, elas não iam me aguentar, vamos apelar para o motorista, esse já alegou problema de coluna, mas nos informou que existia um pessoal para ajudar subir.
Gente como é humilhante para nós mulheres cadeirantes subir num ônibus, primeiro que as pessoas não estão devidamente treinadas para nos ajudar, segundo os transporte não tem estrutura nenhuma para nos facilitar o embarque, mas vamos lá né, a passagem já estava comprada, eu sempre fui pesadinha e com medo de cair meu peso dobra, coitados daqueles homens, afinal eles não tem culpa, pois as empresas de ônibus é que teria que tomar uma providencia.
Conseguimos enfim, mas nisso eu já estava toda dolorida e imagino que quem me subiu para o ônibus não estava melhor que eu, na chegada a Guará, foi mais tranquilo, porque tinha um amigo nos esperando na rodoviária, e ele sim, tinha pratica em lidar com um deficiente.
A volta foi o mesmo transtorno na rodoviária de São Paulo, agora pergunto, tantos anos se passaram, muitas coisas mudaram, mas as rodoviárias continuam do mesmo jeito, será que não existe algo que possa ser feito para mudar isso, cada vez que eu tiver que pegar um ônibus de viagem será esse tormento todo? Não reclamo só por mim, mas por milhares de pessoas que como eu também enfrentam o mesmo problema, idosos, por exemplo, gestantes, os degraus desses ônibus são muito alto mesmo, uma pessoa obesa fica entalada na porta do corredor, pra quê essa porta? Ela só atrapalha.
Mas ainda acredito que um dia tudo isso mude, não sei se ainda estarei por aqui para comemorar, mas com certeza outras pessoas estarão, então verá que a nossa luta pela igualdade não foi de todo em vão.

quinta-feira, 14 de março de 2013

FERROVIAS

Um transporte púbico ou um pesadelo?

 

Olha eu aqui falando de acessibilidade novamente, lendo uma matéria que recebi, onde um indiano com deficiência relata suas dificuldades em usar os trens de sua cidade, lembrei-me da primeira vez que tive que usar o transporte ferroviário da minha querida São Paulo, foi no mínimo aterrorizador.
Chegando a estação já me deparei com uma escada enorme, imagina você num grupo de mais ou menos 10 cadeirantes, descartando é logico as outras pessoas que também era deficiente, mas andava, ter que subir aquela escada, sempre que viajamos, somos acompanhada por nossos colaboradores, mas na época, quem nos acompanhavam eram crianças ainda, como atravessar para o outro lado? Não fazia a mínima ideia...
Minhas amigas que já haviam viajado de trem riram quando eu perguntei se teríamos que subir aquelas escadarias, elas disseram que não, que era para eu aguardar que a aventura só estava começando.
Qual não foi a minha surpresa, chega 4 seguranças da estação e entram nos trilhos e perguntam, quem será a primeira a atravessar? Como assim, perguntei, vamos ter que atravessar pela linha? Sim responderam. Minha amiga e eu que éramos novatas na área ficamos estáticas, sem saber se íamos, ou voltávamos para casa, resolvemos vencer os medos e seguir viagem, eu fui a primeira, pois apesar do medo, adorava viver aventuras. Já imaginaram  se um daqueles seguranças tropeçassem? Seria grande o desastre, mas conseguimos.
Chegando do outro lado respiramos aliviadas, ufa, estamos inteiras!
Reclamei com minhas amigas por não ter me contado como seria nossa viagem, elas rindo responderam:- Se tivéssemos falado pra vocês duas, com certeza vocês teriam desistido não é? Realmente, eu não teria ido, mas também perderia muitas coisas boas que aconteceram nesse dia.
Agora voltando os dias atuais, as estações continuam do mesmo jeito, nada foi mudada, a única coisa que mudou, quando vamos viajar, nosso grupo faz oficio e encaminha para a ferrovia e eles mudam o lado do embarque das plataformas, deixam um vagão só para nós e mandam funcionários nos acompanhar até a troca de baldeação, o perigo de atravessar as plataformas acabou, mas os perigos do espaço da plataforma ao embarque nos trens continuam, pois os espaços são enormes, isso não é ruim só para nós cadeirantes, mas também para os idosos, crianças, enfim, perigo para todos.
Aí eu pergunto, até quando as barreiras arquitetônicas serão um problema para nós? Até quando terei obstáculos que me impedem ser mais independente? Quero acreditar que tudo isso vai mudar, espero que nossa luta não seja em vão, que as humilhações que muitos já passaram tenha valido a pena, que nosso transporte público possa atingir a todos os usuários.
Que um dia eu possa sair de casa sem medo algum, e viajar por aí sem nenhum constrangimento, mas essa parte conto outro dia...

segunda-feira, 11 de março de 2013

VENDO COM OUTROS OLHOS

Como anda minha Cidade

Às vezes precisamos sair às ruas para ver as precariedades da cidade que vivemos.
Estive em um dos cartões postais de São Paulo, a Praça da Sé. Confesso, fiquei muito surpreendida com o que vi, pois a muito tempo não ia ali, um lugar abandonado, sujo, cheirando mal, onde moradores de rua tomaram conta, um lugar que dá medo de passar, o tempo que fiquei ali, não vi nenhum carro de policia.
Talvez eu viva muito fechada no meu mundo e ainda me surpreendo com as coisas que vejo lá fora, outra coisa que me deixou chocada foi quando peguei a lotação, na hora que a cobradora foi prender minha cadeira com o cinto, ele não alcançava para travar, será que engordei? Não, o motorista que trabalha naquela lotação enrola o cinto porque ele não gosta de conduzir pessoas cadeirantes, ainda bem que não era ele que dirigia nesse dia, a própria colega dele falou quando foi prender minha cadeira e o cinto estava curto.
Eu particularmente já acho que esse cinto está numa posição errada, pois ele pega em nosso pescoço, nunca vi um cinto tão esquisito.
Dizem que temos ônibus adaptado, banheiros acessíveis, mas a adaptações que fazem a meu ver são errôneas, as barras existentes nos banheiro de metrôs e shoppings são nas costas, elas não deveriam ser de ambos os lados? Sei lá, talvez eu que esteja errada, mas quem será que fez os projetos dessas adaptações?
Visitei a Igreja também, e gostaria muito de ter entrado pela porta da frente da igreja, tem uma escadaria enorme, mas tem rampa, quem não conhece a Catedral, nunca vai encontra-la, eu mesma sabia que tinha, mas a muitos anos não ia naquela igreja, e nem lembrava mais onde ficava a tal rampa, depois de alguns minutos perguntando, foi que um segurança que saia da igreja me informou que tinha uma rampa ao lado da Igreja, quase dei a volta na igreja até chegar a rampa.
Porque para nós pessoas com deficiência é tudo escondido? Não temos o mesmo direito de entrar pela porta da frente?
Mas outras coisas me deixaram contente, fiquei sabendo por um amigo que tem mais informações que eu, que nosso governo já está fiscalizando as adaptações de um dos hospitais muito conhecido (Hospital São Paulo), há muito anos atrás, precisei fazer uma ultrassonografia lá, e os ambulatórios de lá todos tem escadas, eu achava que isso já não era mais um problema, mas acreditem, desde aquela época até hoje, não fizeram nenhuma adaptação, vocês acreditam?
Parece que o nosso governo deu um ultimato para que até junho essa questão já tenha sido resolvida, Parabéns governo de São Paulo, que continuem fiscalizando sempre, não só hospitais, mas todos os estabelecimentos públicos.
Outra coisa que também me chamou a atenção, foram algumas melhorias no metrô, entrar no trêm era meio complicado devido ao vão que que tem da plataforma para o vagão. Eu particularmente tinha muito medo, mais um avanço, acho que minha amiga tinha razão quando dizia que eu reclamava e criticava muito, às vezes precisamos sair por aí para ver as melhorias e cobrar por aquilo que ainda falta.
Só estarei satisfeita quando eu conseguir ver meu Brasil com zero de violência, e que eu possa desfrutar dessa liberdade, que ela não chegue muito tarde e que de tempo de usufruir um pouco disso tudo.

ALERTA

Li este noticiário e achei interessante, as pessoas por mais informadas que são ainda cai em golpes desse tipo, como citei em postagem anterior, sabemos que as pessoas usam muito as redes sociais como forma de se sentirem menos solitárias, mas acabam esquecendo que por detrás de um (a) carinha bonita ou palavras sedutoras pode haver pessoas maldosas, conheço de perto pessoas que já foram chantageadas assim, não por dinheiro, mas para obriga-las a manterem um relacionamento do qual elas não queriam, por isso meninas (os) cuidado para quem vocês se expõem numa webcam.
 
 

Golpistas chantageiam vítimas atraídas por mulheres na webcam

Por Redação em 07.03.2013 08h55
A polícia de Singapura emitiu um alerta para a população chamando a atenção para um aumento significativo no número de casos de "chantagens cibernéticas" que tem atendido. Os principais alvos desse grupo são homens adeptos das mídias sociais.
O relatório da polícia explica que foram notificados de mais de 50 casos semelhantes no ano passado, quando mulheres "estrangeiras" atraem homens por meio de convites em redes sociais como o Facebook e Tagged.com, e depois os estimulavam a se despir e realizar alguns atos sexuais pela webcam.
No golpe, todo o conteúdo é gravado, e depois de uma sessão de sexo virtual os golpistas ameaçam publicar fotografias ou vídeos das vítimas caso não recebam dinheiro. Apenas este ano, essa é a segunda vez que as autoridades de Singapura emitiram um alerta em relação a este tipo de extorsão virtual.
Em 2012 também houve muitos casos parecidos, quando a polícia teve mais de 32 casos notificados no primeiro semestre do ano. Havia apenas 11 relatos de casos semelhantes durante todo o ano de 2011. A tendência em Singapura reflete um aumento de casos relatados em todo o mundo, em que os homens são chantageados por sessões de sexo virtual.
As autoridades do país listaram algumas dicas de medidas preventivas que devem ser adotadas durante interações online:
• Desconfie de mensagens de pessoas desconhecidas que querem fazer amizade com você;
• Tente não aderir a qualquer solicitação que pode colocá-lo em posições vulneráveis, tais como realização de atos comprometedores na frente da webcam, ou dar detalhes pessoais sobre si mesmo quando interagir com outros usuários da Internet;
• Se alguém tentar extorquir dinheiro de você ou se você se tornar uma vítima de tal tentativa, chame a polícia imediatamente;
• Não remeta ou transfira dinheiro para golpistas.
Graham Cluley, do site NakedSecurity, explicou em um artigo que esse golpe pode ir muito além da simples chantagem. Segundo o especialista, os sites utilizados para algumas dessas sessões de bate-papo mais íntimo podem ser utilizados para espalhar malwares, fazendo até mesmo com que os golpistas assumam o controle das webcams de suas vítimas.

quinta-feira, 7 de março de 2013

ACESSIBILIDADE


Acessibilidade


 Palavrinha complicada essa, não em sua pronuncia, mas na vida de cada pessoa que depende dela para ter uma qualidade de vida melhor, posso garantir a vocês que não é nada fácil.
Meu maior desejo, sempre foi ter minha independência, e para isso eu precisava de duas coisas básicas, uma cadeira de rodas motorizada para me facilitar a não precisar de pessoas me empurrando, e a acessibilidade para me dar condições de usar minha cadeira sem maiores transtornos.
A cadeira eu consegui graças a solidariedade das pessoas que me ajudaram a compra-la, mas as barreiras arquitetônicas às vezes já começam da nossa própria casa, depois de muito pensar, avaliar, quebrar a cabeça descobri que não posso usufruir da minha tão sonhada cadeira da forma que gostaria devido à tão falada acessibilidade, não posso fazer uma rampa porque ficaria sem garagem, mas pra que eu quero uma garagem se não tenho carro? Teria outra forma também, mudar de casa, mas pagar aluguel? Se nem minhas contas consigo pagar direito!
Mas ainda há uma terceira opção, trocar de casa com a mana, mas ela não quer perder sua privacidade, mas e a minha independência, não conta?
Terei que conviver com isso para não desagradar os outros?
E eu? Terei mais uma vez que me anular para prevalecer à vontade dos outros?
Perdida em meus pensamentos busco soluções, imaginando outras pessoas que também vivem os mesmos transtornos que eu, que falta a mamãe me faz, com certeza ela me ajudaria a resolver esse problema, pois a casa era dela e ela aprovaria qualquer decisão minha, mas agora preciso da aprovação dos irmãos que sempre colocam suas necessidades na frente das minhas.
Como resolver isso sem agredir ninguém, ou agredir a mim mesma?
Buscando soluções ainda...

quarta-feira, 6 de março de 2013

INCLUSÃO SOCIAL?


Onde?

Às vezes me pergunto o que é essa tal  “inclusão social” que todos falam.
Será que nossos governantes sabem o significado da palavra “Inclusão Social”?
Tenho aqui um texto que explica o que é Inclusão Social, mas na minha concepção de entendimento, falta algo que não consigo entender direito. Mas vamos lá.
 

 


Inclusão social

é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático em que vivemos. Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecidos por um grupo que é a maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes. E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.
Bem, aqui está o que deveria ser inclusão social, sabemos disso tudo, das leis criadas para fazer valer essa inclusão, mas  vemos também o descaso de alguns orgãos públicos que não fazem valer nossos direito, exemplo, há vagas de empregos para deficiente? Sim, há, mas essas pessoas tem qualificação suficiente para exercer este cargo?  Nem sempre!
Então pergunto: como provar que estou qualificado (a)  se não tiver a chance de mostrar que sou capacitado (a) para exercer determinado cargo?
Diploma contam muito hoje em seu curriculum,  mas quanto Doutores engavetam seus diplomas para trabalhar em outras areas que não tem nada a ver com o que eles (as) se formaram, eu por exemplo tenho uma grande frustração de  nunca ter me formado em nada, foi por minha vontade ou dos meus pais? Não, não foi, culpados foram uma sociedade preconceituosa que me impediram na epoca de frequentar uma escola, hoje  isso já não existe  mais, temos a nossa tão famosa “Inclusão Social”.
Fui alfabetizado por meus irmãos muitas revistas que aprendi a ler, não tenho vergonha de dizer que tudo o que sei hoje, aprendi fazendo muitas palavras cruzadas e lendo muito. Depois de adulto até tentei voltar a estudar e procurei o ensino a distancia, mas não foi facil, a matemática era e continua sendo um monstro para mim, e fatos foram ocorrendo e acabei por abandonar o curso.
Para mim, foi como regredir tudo o que ja havia aprendido, mas observando pessoas ao meu redor, vendo as redes sociais, vi o quanto aprendi com meus irmãos, com os livros, e que com minhas palavras cruzadas, hoje sei que posso discutir qualquer assunto, não tenho o diploma que tanto sonhei, não exerci a profissão que tanto almegei, mas sei que aprendi tudo o que me foi possivel para ensinar muitos Doutores de Leis...

 

Inclusão Social Onde?

Autor desconhecido

terça-feira, 5 de março de 2013

VOCÊ E A SAÚDE PÚBLICA

 

 

Saúde ou dor de Cabeça?

 
Ano passado não me recordo bem a data, dei entrada nas papelada para receber uma cadeira com adaptações que me dariam melhores condições de uso, foi quando entrei em contato com a Fisioterapeuta e Assistente Social do posto de saúde em frente a minha casa, agora o Governo de São Paulo aderiu o atendimento residencial, onde médicos e enfermeiros nos visitam em nossas casas, quando tem, que não é o caso do posto daqui que não para médicos.
Tudo poderia ser as mil maravilhas se o atendimento não fosse tão precário.
Pois bem, tive a visita da Assiste da Saúde que me encaminhou a Assistente Social e a Fisioterapeuta, a principio era a fisioterapia que eu buscava, mas nos posto de saúde não tem, e me encaminharam para um outro local, mas dores de cabeça!
Mas vamos lá, mobilizar a família para na data marcada poder estar presente nesta avaliação.
Data marcada, ambulância agendada, sobrinhos faltando na faculdade para ajudar, seguimos rumo a nossa entrevista, andar de ambulância ninguém merece, só quem já usou para ter uma ideia, depois de quase meia hora deitada numa maca desconfortável, chegamos ao destino.
Pasmem, não havia nada agendado para mim naquele dia, mas como não havia se o posto de saúde entrou em contato comigo para confirmar minha presença, a atendente do local nos informou que elas haviam avisado ao posto que a médica que me atenderia não estava atendendo por motivos de saúde, mas avisaram a quem? Se o posto me ligou um dia antes para confirmar minha presença!
O descaso com as pessoas é muito grande, não quero tratamento vip, só quero poder usar dos meus direitos quando necessário, se o Governo me dá o direito de órteses e próteses, nada mais justo que eu vá atrás.
Mas na pratica as coisas são muito complicadas, a burocracia é muito grande, somos feito de Ioios, de lá pra cá, daqui pra lá, onde tudo poderia ser resolvido num só lugar.
Dado a essas circunstancias, não consegui dar a entrada no pedido da tal cadeira adaptada, pois precisamos de uma avaliação médica especializadas na nossa deficiência, mas será que a minha avaliação de comodidade não seria a mais correta?  Tenho amigas que conseguiram a tal adaptações para suas cadeiras, umas se deram bem, outras perderam totalmente a mobilidade que já não era das melhores devido a má adaptação feita a sua cadeira. Precisamos gritar para sermos ouvidas? Amarrar-nos aos portões das prefeituras, postos de saúde para sermos atendidos?
Se estou certa ou não, esta foi a forma que encontrei para ao menos colocar pra fora tudo que guardava só pra mim...E é com essa cara que me vejo as vezes.

ANALISANDO PESSOAS

Analisando a mim mesma!

Em uma conversa com um amigo, percebi o quanto somos solitários às vezes, pessoas que sentem a necessidade de conversar para expor suas ideias e muitas vezes são incompreendidas.
A tecnologia tem ajudado há diminuir um pouco a solidão de algumas pessoas, se você entrar nessas redes sociais verá quanta gente busca esse caminho para não se sentirem tão só.
Conheço pessoas que faz desse mundo virtual sua vida, eu também já fui uma dessas pessoas, deixamos de viver o real para vivermos talvez aquilo que nunca tivemos a chance ou coragem do nosso dia a dia.
Mas muitos (as) se aproveitam da nossa fragilidade  e nos usam como objetos de seus prazeres, pensando comigo mesma essa novela das nove da noite que fala de tráficos de pessoas, as redes sociais que é um grande meio de comunicação com o mundo, também é um forma de trafico, mas de almas.
Pessoas que usam essa ferramenta para realizar coisas que na sua vida real não faria por covardia talvez.
Mas não é de tudo ruim, também conhecemos pessoas que com o passar do tempo se transformam amigos (as), que te dá o ombro pra você chorar suas angustias e aflições, te dão conselhos, te ensinam coisas para o seu crescimento como pessoa.
Eu já tive e tenho amigos assim, já conheci milhares de pessoas, umas boas, outras, outras nem tanto, mas com cada um aprendi um pouco, hoje sou um pouco diferente do que já fui um dia, consigo expor meus sentimentos sem medo do que possa acontecer, também sei dar meu ombro ao amigo (a) que só quer um pouco de atenção.
Que bom que eu sou livre para dizer tudo o que penso às vezes, que bom que existe as redes sociais que nos ajudam a chegar até você amigo (a), e através dela te pedir desculpas se o magoei se usei palavras duras quando me dirigi a você.
Aproveito a chance de me desculpar com todos (as) pela vezes que precisou de mim e eu não percebi, ocupada de mais para te dar a devida atenção que você merecia.


 

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É POLIOMIELITE?


É sinônimo de paralisia infantil
Até alguns anos eu não sabia nada sobre as causas da Pólio.
Hoje já posso discutir sobre essa doença que levou muita gente a morte ou a uma Cadeira de Rodas, como eu por exemplo.
Por isso postei aqui um pouco sobre a doença e logo mais postarei mais sobre exames que explicam um pouco como detectar a doença, sintomas e outras dicas.
A poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total.
Causas
A poliomielite é uma doença causada pela infecção pelo poliovírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.
O vírus entra através da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, sendo absorvido e espalhado pelo sangue e pelo sistema linfático. O período da infecção pelo vírus até que surjam os sintomas da doença (incubação) varia de 5 a 35 dias (em média de 7 a 14 dias).
Os fatores de risco incluem:
  • Exposição à pólio sem imunização;
  • Viagem a áreas que passaram por surtos de pólio.
Em áreas onde há um surto, as pessoas que têm mais chance de contrair a doença são crianças, mulheres grávidas e idosos. A doença é mais comum no verão e no outono.
Entre 1840 e 1850, a pólio foi uma epidemia mundial. A partir do desenvolvimento das vacinas contra a pólio, a incidência da doença diminuiu muito. A pólio foi extinta em vários países. Houve muitos poucos casos de pólio no hemisfério ocidental desde o fim dos anos 70. As crianças americanas são vacinadas rotineiramente contra a doença.
Ainda ocorrem surtos em países desenvolvidos, normalmente em grupos de pessoas que não foram vacinadas. A pólio normalmente ocorre quando alguém viaja a alguma região onde a doença é comum. Graças a uma grande campanha de vacinação global nos últimos 20 anos, a pólio só existe em alguns países da África e da Ásia.