quinta-feira, 18 de abril de 2013

SEMINÁRIO CULTURA E ACESSIBILIDADE

Assunto que nos interessa


Achei a matéria interessante por isso resolvi postar, olha aí pessoal da Frater, seria interessante nossa participação nesse evento será que teremos representantes lá? Pena o Eventro ser na semana impossibilitando mais participações.

Seminário sobre Cultura e Acessibilidade terá oficinas específicas sobre a temática


A Secretaria da Cultura e a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo realizam nos dias 23 e 24 de abril o I Seminário sobre Cultura e Acessibilidade, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Voltado a produtores e gestores culturais, o encontro irá demonstrar técnicas e debater formas de estimular a adoção de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência.

No evento, o público aprenderá que um espetáculo cultural acessível ao público com deficiência não se limita a instalar rampas e reservar lugares especiais na plateia. Há uma série de técnicas e recursos tecnológicos capazes de garantir que pessoas cegas ou surdas tenham pleno acesso ao conteúdo de peças teatrais, balé, óperas, exposições e shows musicais.

O objetivo do seminário é apresentar o acesso à cultura como direito fundamental de todo cidadão, demonstrando como gerar espaços culturais públicos e privados bem equipados e devidamente preparados para recepcionar esse público.

O evento terá mesas-redondas abordando temas como Acessibilidade Comunicacional, suas características, recursos e tecnologias; Acessibilidade Física nos espaços culturais;cases de sucesso; e também o conceito de “arte inclusiva”.

Oficinas e linhas de fomento

No período da tarde, haverá oficinas mostrando c omo tornar acessível um produto cultural, através de recursos como legendagem, libras, audiodescrição, estenotipia, entre outros.

No dia 24, os secretários Marcelo Mattos Araújo (Cultura) e Linamara Rizzo Battistella (Pessoa com Deficiência) anunciam uma parceria entre as duas secretarias por meio de programas de fomento para estimular a adoção de recursos de acessibilidade em produtos culturais no Estado de São Paulo.

O seminário será realizado na Oficina Cultural Oswald de Andrade, das 9h às 18h30.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail generos.etnias@sp.gov.br ou pe lo telefone (11) 2627-8024, informando nome do participante, e-mail para contato e indicando a oficina de que deseja participar.

PROGRAMAÇÃO

23 de Abril

9h – 10h30
Mesa I – Apresentação Demográfica: Perfil das Pessoas com Deficiência no Estado de São Paulo
Cássio Rodrigo de Oliveira Silva – Secretaria de Estado da Cultura
Luiz Carlos Lopes – Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Camila Benvenuto – Instituto Mara Gabrilli
Rimar Segala – Mais Diferenças

Coffee break: 15 minutos

11h – 12h30
Mesa II – Acessibilidade Comunicacional
Amanda Tojal –  “Programa Educativo para Públicos Especiais” da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Adriana Ferrari - Biblioteca São Paulo
Paulo Romeu – Blog da Audiodescrição

Almoço: 12h30 – 14h

Oficinas:

14h – 16h
Sala I:  Audiodescrição – Por Livia Motta
Sala II: Libras – Por Fernanda Wendy – Coordenadora do Instituto Educalibras
Sala III: Estenotipia – Wagner Medici

Coffee break: 15 minutos

16h30 – 18h30
Sala I:  Legendagem – Wagner Medici
Sala II:  Acessibilidade arquitetônica  Silvana Cambiaghi, Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) da Prefeitura de São Paulo
Sala III:  Recepção Por Museu do Futebol – Ialê Cardoso

24 de Abril 

09h – 10h15
Mesa I – Arte Inclusiva: existe?
Fernanda Bianchini – Ballet
Deto Montenegro – diretor dos grupos de teatro Menestréis e Up 
Glauco Matoso – poeta e escritor
Gonçalo Borges – pintor com os pés e a boca
Ana Lúcia - Representante do Surdodum

Coffee break: 15 minutos

10h30 – 12h
Mesa II – O papel das novas tecnologias na democratização do acesso cultural e formação de público
Como os espaços se tornaram acessíveis? Estatísticas ou noções de volume de público. Cases de sucesso.  Recursos e tecnologias.
Cássia Navas – Plataforma de Dança e acessibilidade;
Lara  Pozzobon – Festival Assim Vivemos ou representante do Cinesesc
Walter Siqueira – Centro Cultural São Paulo

12h – 13h
Lançamento Programa Estadual de Acessibilidade em Espetáculos Culturais
Marcelo Araujo – secretário de Estado da Cultura
Linamara Rizzo Battistella – secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Com apresentação artística – Ballet Fernanda Bianchini

Almoço: 13h – 14h

Oficinas:

14h30 – 16h
Sala I: Audiodescrição Por Livia Motta
Sala II: Libras – Por Fernanda Wendy – Coordenadora do Instituto Educalibras
Sala III: Estenotipia – Por Wagner Medici

Coffee break: 15 minutos

16h30 – 18h30
Sala I: Legendagem – indicação Wagner Medici – Steno Brasil
Sala II: Acessibilidade arquitetônica Por Silvana Cambiaghi, Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) da Prefeitura de São Paulo

Fonte: acge

REATECH 2013

Mais um sonho que não é tão possível a nós deficientes de classe inferior...


Minhas considerações a respeito desta feira, eu particularmente a considero um pouco ilusória, pois a maioria das pessoas que vão até lá não tem o poder aquisitivo para adquirir quaisquer daqueles produtos, acredito que muitas pessoas acabam saindo de lá meio frustrados, infelizmente vivemos em um país onde as diferenças de classe social é muito grande, porque sempre quem leva vantagem é o rico, pois uma coisa como uma cadeira de rodas por exemplo de uma marca melhor custa tão cara ao ponto de uma pessoa de classe baixa não poder comprar, o que é uma pena, isso só mostra o quanto nosso "País" precisa evoluir. Mas vamos lá... Ver o que a feira traz de novidades para os "Ricos" adquirirem...

ReaTech 2013. XI Feira Internacional de Tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade.


A próxima edição da maior feira do setor de reabilitação, inclusão social e acessibilidade do país e uma das maiores do segmento no mundo, a Reatech | Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, acontecerá de 18 a 21 de abril de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Com o objetivo de disseminar o conceito da inclusão social, a feira apresentará as novas tecnologias e lançamentos do setor, além de oferecer aos visitantes um palco com shows e desfiles, equoterapia, test-drive de carros adaptados, quadra esportiva e seminários com a participação de renomados especialistas: REASEM | XII Seminário de Tecnologias de Reabilitação e Inclusão; SIMBRA FIT | Simpósio Brasileiro de Fisioterapia do Trabalho; TECFISIO | IV Seminário de Tecnologias Avançadas em Fisioterapia; Fórum Lei de Cotas e Trabalho Decente para Pessoa com Deficiência; Oficina: Alfabetização no Sistema Braille, uma iniciativa para inclusão social; Seminário do Terceiro Setor; Reashow | Seminário dos Expositores (McDonald’s, Itaú, Senac, ANDEF e Instituto Mara Gabrilli, entre outros); Palestras do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro); Curso Pet (terapia assistida por animais); Workshop prático de equoterapia; Seminário do Terceiro Setor e IV Seminário: A Sexualidade na Vida da Pessoa com deficiência.
Dentro do Workshop Internacional, no dia 20/04 (sábado), das 9h às 17h, palestra com Curt Prewitt – especialista norte-americano de recuperação em equipamentos e sistemas posturais para crianças e adultos.
Ainda, a Secretaria Nacion al de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, através do programa “Viver sem limites” do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD), apresentará o II Fórum Nacional sobre Tecnologia Assistiva.
A 12ª Reatech contará com 300 expositores em uma área de 35 mil m2, além de público estimado em 50 mil visitantes. O evento reunirá agências de emprego (com mais de 7.000 vagas voltadas as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida), instituições financeiras, fabricantes de cadeiras de rodas, departamentos de recursos humanos, indústrias farmacêuticas e dos segmentos de animais treinados, aparelhos auditivos, equipamentos especiais, materiais hospitalares, higiene pessoal, próteses e órteses, terapias alternativas, turismo e lazer.
Com entrada gratuita, a feira é aberta a visitantes e público profissional, tais como assistente s sociais, profissionais de clínicas e hospitais, educadores, enfermeiros, fisioterapeutas, médicos, pedagogos, terapeutas, principalmente o terapeuta ocupacional e estudantes.
Segundo José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa Fiera Milano, promotor e organizador da Reatech, o objetivo da feira é trazer e despertar um novo olhar sobre a realidade dos mais de 45 milhões de brasileiros (9 milhões somente no Estado de São Paulo) com algum tipo de deficiência que enfrentam dificuldades de acesso à saúde, ao trabalho, a atividades culturais e sociais.
Paralelo à feira também acontecem dois eventos simultâneos: Feira Internacional de Tecnologias em Fisioterapia e Feira Nacional da Pessoa Idosa.
Destaques da Programação/ Entretenimento
- Show do artista Geraldo Magela "Ceguinho" - "Só Quero Ver Na Copa"
No dia 20/04 (sábado), às 14h, o Sindicato das Auto Moto Escolas e CFC's no Estado de São Paulo promovem, em seu estande (Rua 300 nº 323), o show do artista Geraldo Magela "Ceguinho" - "Só Quero Ver Na Copa".
A Mais Diferenças, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, traz desde shows a rodas de conversa, passando por um cinema feito para todos, um túnel que estimula percepções sensoriais e oficinas com instrumentos musicais inclusivos:
Musicais Diferenças
Um espaço dedicado à inclusão através da música, cujo projeto, fruto de uma parceria firmada no ano passado com o centro tecnológico e musical Drake Music, da Inglaterra, visa mostrar a capacidade desta arte em romper barreiras. Clipes gravados pelos alunos com deficiência da Drake, que fazem músi ca com instrumentos e Tecnologia Assistiva, serão exibidos durante a feira. O rapper Billy Saga, presidente do Movimento Superação, e o músico associado da Drake, Ben Glass, entre outros artistas, irão interagir ao vivo com os vídeos em um show, onde um VJ mixará todos esses registros audiovisuais. O público poderá conhecer instrumentos acessíveis inéditos no Brasil e, através de oficinas, gravar suas produções musicais.
Cinema Inclusão
Este projeto de cinema abre as portas da linguagem cinematográfica a todas as pessoas, equiparando as oportunidades de acesso à cultura e informação. Para isso lança mão de um conjunto de recursos de acessibilidade: menu acessível, janela de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), subtitulação e audiodescrição. Diversas sessões do Cinema Inclusão serão realizadas no decorrer dos quatro dias de feira.
TC3�nel Sensorial – Experiência com sentido
Uma maneira diferente de sentir o mundo: os visitantes entram em um túnel inflável que dispõe de diversos recursos sensoriais, com venda nos olhos. Descalços, os pés sentem durante a passagem variações no solo e as mãos as mais diversas texturas. Em outro momento, experiências olfativas e por fim, já sem a venda, as pessoas vivenciam o que é ouvir sem ver, o que é enxergar sem que sons lhe acompanhem e o que é olhar para algo mesclado a uma sonoridade que não lhe pertence, onde em poucos minutos, diversas sensações são vividas ao mesmo tempo em que outros sentidos são potencializados.
SERVIÇO
Reatech 2013| XII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e AcessibilidadeData: 18 a 21 de abril
ENTRADA GRATUITA
Horário - Dias: 18 e 19, das 13h às 21h
20 e 21, das 10h às 19h


Fonte: Vida Mais Livre

terça-feira, 16 de abril de 2013

II COLÓQUIO DE EDUCAÇÃO E INCLUSÃO.

Em harmonia com a inclusão. Músico sorocabano desenvolve, na Alemanha, trabalho com pessoas com deficiência.



O grupo desembarca no Rio de Janeiro no dia 22 de outubro deste ano. Eles são convidados, como hóspedes de honra, para o II Colóquio de Educação e InclusãoCatorze músicos, dentre eles um sorocabano radicado na Alemanha, formam a orquestra de câmera integrativa denominada Ensemble Piano Inclusive, que desembarca no Brasil para apenas duas apresentações, no mês de outubro. A iniciativa faz parte de um projeto de intercâmbio cultural entre Brasil e Alemanha, que foi aprovado pelo programa do Governo Federal, o "Ciências sem Fronteiras". Idealizador e um dos autores do projeto "Piano Inclusive", o músico sorocabano Nei Alex Pinto, de 46 anos, estará com seu violino à frente da orquestra especial, composta por pessoas com e sem deficiência. O grupo é convidado de honra no "II Colóquio Sobre Educação e Inclusão", no Rio de Janeiro.

Morando há cerca de 20 anos na Alemanha, Nei Alex é casado com uma pianista italiana, que conheceu no campus de Dortmund (escola superior de música que não existe mais). Ele explica que seu primeiro trabalho musical com pessoas com deficiência ocorreu na escola em que leciona atualmente aulas de violino, na cidade de Bochum. Mas foi há três anos, quando começou a especializar-se na área, que descobriu seu verdadeiro talento e o que considera missão nesta vida. "O trabalho da inclusão musical é fascinante, pois leva as pessoas envolvidas a se ocuparem com o aspecto humano de cada um, indiferentemente se possuem uma deficiência ou não", destaca.

É normal ser diferente"

A especialização na área musical para pessoas com d eficiência ocorreu por meio de um convite, após o contato e interesse pelo aprendizado de uma de suas alunas que tem a Síndrome de Asperger. Trata-se de um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças com relação ao autismo, no entanto, as crianças com essa síndrome não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. "Esse curso mexeu muito comigo, pois torna claro o fato de que é normal ser diferente."

O músico sorocabano atribui seu desenvolvimento como pedagogo aos alunos com deficiência com os quais mantêm contato como educador. "Esse meu desenvolvimento flui de volta também para os alunos sem deficiência", ressalta. Quando em visita aos familiares, em outubro de 2011, Nei Alex disse ter conhecido o trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo. Acabou sendo convidado para um intercâmbio de informações. "Passei uma tarde com eles e fiquei fascinado com o trabalho feito pelo Serviço de Apoio Sócio-Educativo (Sase), que trabalha com a arte como veículo de expressão, processo que desenvolve a capacidade de estabelecer contatos sociais", avalia.

Ao retornar à Alemanha, ministrou uma palestra sobre a experiência obtida durante a visita à Apae, na Universidade Técnica de Dortmund, onde estava envolvido num outro projeto (Domo: Música). A professora dra. Irmgard Merkt, criadora do projeto Domo, estava na plateia e propôs um intercâmbio em nível acadêmico com o Brasil. Foi assim, então, que o projeto ganhou forma, sendo encaminhado ao "Ciência sem Fronteiras". Uma proposta do projeto "Piano Inclusive" foi enviada ao Ministério de Cultura Alemão e, em dezembro passado, a equipe, então, recebeu a notícia da aprovação do intercâmbio com o Brasil.

O ensemble foi formado pela diretora Claudia Schmidt, nos moldes do "Dortmunder Modell: Musik", projeto financiado pelo Ministério do Trabalho e Integração Social do estado da Renânia do Norte e Vestália (NRW - Alemanha) e realizado no Departamento de Música da Faculdade de Ciências da Reabilitação da Universidade Técnica de Dortmund. A proposta do "Modell: Musik" era não só de possibilitar o ensino musical às pessoas adultas com deficiência, mas desenvolver individualmente aspectos musicais, autonomia e autoconfiança, desenvolver novos aspectos no campo de trabalho artístico profissional, possibilitar a participação ativa na vida musical, mostrar novos caminhos para uma sociedade inclusiva, entre outros.

Exemplo

Nei Alex revela que a viagem ocorre com o objetivo de mostrar com exemplos concretos de teoria e prática, quais caminhos podem ser seguidos em direção à inclusão, assim como de adquirir conhecimento sobre o trabalho de inclusão musical feito no Brasi l. A orquestra Piano Inclusive é formada por catorze pessoas e seis acompanhantes (pais e familiares). Ao todo são dez músicos, um regente, um palestrante, uma técnica e um auxiliar. Dos dez músicos, quatro são pessoas com deficiência e os outros são músicos profissionais e estudantes. O ensemble já contagiou o público em diversas apresentações. Além de diretora, Claudia Schmidt é a arranjadora de todas as peças, explica o músico.

A diretora do Ensemble arranja partituras correspondentes à competência de cada músico. Já a dra. Irmgard Merkt, catedrática do Departamento de Música da Faculdade de Ciências da Reabilitação da Universidade Técnica de Dortmund, divulga em suas palestras sobre o projeto e suas consequências na sociedade.

Com três pianos, cordas de arco, percussão e canto, o Piano Inclusive interpreta peças de compos itores que vão de Yann Tiersen e Chilly Gonzales até Astor Piazolla. Os participantes são os seguintes: Tam Do (piano), Angela Kaballo (piano), Philipp Rausch (piano/percussão), Linda Fisahn (percussão), Burkhard Schmidt (violino), Alex Pinto (violino), Pia Ziemons (violoncelo), Yvonne Kuhnke (violoncelo), Antonia Wohlgemuth (canto) e Claudia Schmidt (direção).

Chave para o desenvolvimento

O grupo desembarca no Rio de Janeiro no dia 22 de outubro deste ano. Eles são convidados, como hóspedes de honra, para o II Colóquio de Educação e Inclusão. Dia 28 de outubro, os integrantes seguem para São Paulo, onde permanecem até a data de retorno à Alemanha, que ocorrerá dia 2 de novembro. "A nossa expectativa é de fazer aquilo que estamos fazendo aqui na Alemanha: mostrar a todos que o trabalho de inclusão é possível, agradável e rende frutos para todos. As pessoas com deficiência são a chave para o nosso desenvolvimento como seres humanos nos aspectos emocional, intelectual, técnico, pedagógico e artístico. E quando eu digo nosso desenvolvimento, me refiro à humanidade como um todo, absolutamente sem distinções", conclui o músico sorocabano.

Música presente desde o ensino primário

Nascido em Sorocaba em 1967, Nei Alex Pinto é o quinto e último filho. Começou a aprender violino ainda na escola primária, quando estudava na Escola Municipal "Dr. Getúlio Vargas", onde foi desenvolvido um projeto, por meio da Prefeitura, com os maestros Pedro Cameron e José Antônio Pereira. Isso em 1977. No começo dos anos 1980, passou a estudar no Conservatório Dramático e Musical "Dr. Carlos de Campos" de Tatuí. Ele cita como seus professores Lázaro Bertrami, Paulo Bosísio e Lutero Rodrigues. Em 1988, começou um curso d e bacharelado em violino da Unicamp, onde estudou com Natan Schwarzmann e Frederico Barreto. Nessa época era integrante da Orquestra Sinfônica da Unicamp.

Nei Alex recorda-se das histórias da Alemanha, contadas pelo professor carioca Paulo Bosísio que havia estudado lá. "Isso foi um dos fatores que influenciou a minha decisão de estudar na Europa. Em 1992, terminado o bacharelado fui para a Alemanha, onde estudei no antigo conservatório de Nurembergue (hoje escola superior de música) com Dietmar Hebecker e Hans-Peter Hofmann." Em 1995, foi admitido na Escola Superior de Música em Detmold. Estudou no campus de Dortmund, que hoje não existe mais. "Mas o câmpus de Detmold ainda existe." O sorocabano estudou com o russo Alexander Kramarov, quando obteve diploma na área pedagógica (2001) e na área artística (2003).

Fonte: Cruzeiro do Sul 02:01 14/04/2013


segunda-feira, 15 de abril de 2013

OPEN BRITAIN

Novo site abre empresas de turismo da Grã-Bretanha para visitantes deficientes


Toda empresa de turismo pode chegar diretamente ao mercado de turismo lucrativo acessível a partir de hoje com a ajuda do site OpenBritain.net novo.
OpenBritain.net, que está sendo liderada pelo Turismo de caridade para todo o Reino Unido, está prestes a se tornar o principal site para que os visitantes com deficiência na e dentro do Reino Unido. Ele foi desenvolvido em resposta direta ao feedback dos Jogos Paraolímpicos do ano passado, quando um grande número de visitantes deficientes da Grã-Bretanha disse que eles acharam difícil reunir toda a informação que precisa.
O serviço, cuja fundação patrocinadores incluem Clos-o-Mat, Omni e Serv AVH, também irá fornecer uma lista detalhada de fornecedores de equipamentos de mobilidade. Isso significa que será igualmente útil para os operadores que procuram fazer as suas instalações e serviços mais acessíveis.
Falando no lançamento OpenBritain na Casa dos Lordes, hoje, o paraolímpico famosa Baronesa Tanni Grey-Thompson disse: "Planejamento qualquer tipo de viagem, quando você tem uma deficiência física pode ser um verdadeiro desafio. Reunindo toda a informação que é necessário em um site será uma grande ajuda e é muito atrasada. Espero que cada hotel, atração e restaurante na Grã-Bretanha vai aproveitar a oportunidade para promover facilmente as suas instalações para deficientes físicos. "
Mais de um quarto da população do Reino Unido tem um problema de saúde prolongado ou uma deficiência, tornando a demanda por informações precisas sobre os serviços acessíveis e facilidades como um imperativo nacional. Estimativas conservadoras valorizam o mercado de viagens de pessoas com deficiência superior a R $ 2 bilhões e a maior barreira única para os viajantes está reunindo todas as informações para que eles possam gerenciar (fonte VisitEngland, março de 2012).
"Em nossa sociedade inclusiva, é vital que permitir que as pessoas o máximo possível para desfrutar das instalações Grã-Bretanha tem a oferecer", diz Ian Tomlinson, diretor comercial de Clos-o-mat, principal patrocinadora do lançamento de hoje OpenBritain."Para a nossa mente, que inclui ter certeza que existem instalações sanitárias adequadas para eles. Nós vamos ao banheiro várias vezes ao dia, as pessoas a pesquisa mostra vai decidir não visitar algum lugar, a menos que tenham certeza existem instalações sanitárias adequadas, limpo e funcionando, então não há sentido comercial em ajudar as pessoas "gastar um centavo! '"

Fonte: Same Difference


sexta-feira, 12 de abril de 2013

INDIGNAÇÃO...

Direitos de Quem mesmo?

Mudando um pouco o foco das minhas postagens que se direcionam sempre a acessibilidade, quero compartilhar minha indignação com as nossas leis.
Enquanto nós temos que conviver com o medo de sairmos às ruas devido a tanta violência, pessoas dentro do governo brigam porque fulano que é gay, ciclano que é um religioso preconceituoso e esquecem que eles estão lá pra fazerem valer essas leis de merda que eles dizem que é para o bem da população, que leis são essas que protegem bandidos, porque pessoas inocentes tem que pagar com a vida os descasos de um governo que não sabe punir crimes que causam dores a famílias para o resto da vida. 
Só quem já sentiu isso na pele sabe o que é perder um ente querido vitima da violência desses vândalos, não importa que seja de maior ou menor idade, os danos causados as famílias que perdem seus filhos, maridos, esposas ou qualquer que seja de seus familiares é que ficam marcados pra sempre.
Comecei a perder minha mãe desde quando pessoas ruins como esse Pré-marginal que tirou a vida desse rapaz, matou meu irmão, ele só tinha 16 anos, quando foi morto, o assassinato do meu irmão ficou impune até hoje.
Nunca soubemos quem fez isso, e porque só matou ele, se a namorada estava junto e com ela nada aconteceu, pessoas podem até achar que meu irmão devia algo, mas nós sabíamos que não, nunca me esqueço dessa data, 25/01/ 1987, ele tinha trabalhado o dia inteiro com meu pai e quando chegou, tomou um banho se arrumou pra sair com a namorada, me lembro como se fosse hoje, ele me pegando no colo para tirar uma foto, parece que já estava se despedindo.
Nesse dia 25/01/ 87 faziam apenas 3 dias que meu irmão tinha completado 16 anos, comecei a perder minha querida mãe a partir desse dia, ela se fechou na tristeza e revolta de nunca ter ficado sabendo o porque fizeram isso com o filho que ela amava tanto.
E ainda temos que concordar com leis absurdas que protegem bandidos como o (Direitos dos manos), esse deveria ser o nome correto para o tal dos Direitos Humanos, direitos de quem mesmo?
Cadeia perpetua pra quem tira a vida de pessoas trabalhadoras, não importa se tem 10 anos ou 100, é crime sem direito a relaxamento, mas infelizmente nunca veremos bandidos na cadeia, por favor, seus governantes, prendam-me e a minha família, ao menos lá saberemos que estaremos mais seguros e comeremos à custa daqueles que perderam seus entes queridos e que choram sua falta até hoje como minha mãe chorou até seus últimos dias de vida...

Tributo a minha querida mãe e tantas outras mães que perderam seus filhos vitimas do GOVERNO de merda que temos em nosso país...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Onde foi parar o sonho do SUS?

Ana Costa, Ligia Bahia e Mario Scheffer: Onde foi parar o sonho do SUS?
publicado em 9 de abril de 2013 às 16:55

Nossa saúde é um pesadelo, não um sonho...


Depois de tantas promessas frustradas de redenção da rede assistencial pública, a tendência de governantes – que buscam responder às demandas por saúde dentro do limite de seus mandatos – tem sido delegar cada vez mais atribuições estatais à iniciativa privada. Essa inclinação privatizante não reverteu e nem sequer amenizou o quadro de dificuldades da população em acessar e utilizar os serviços de saúde.
por Ana Maria Costa, Ligia Bahia e Mario Scheffer, no Le Monde Diplomatique Brasil, via Plataforma Política Social

No documentário Sicko, de Michael Moore, ao ser abordado sobre o fim hipotético do sistema universal de saúde inglês, o NHS, um dos entrevistados foi incisivo: “haveria uma revolução”. Orgulho nacional britânico, homenageado na cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres, o NHS sempre inspirou o Sistema Único de Saúde (SUS).

Mas, afinal, onde foi parar o sonho do SUS de uma cobertura pública universal que não deixaria, por definição, nenhuma pessoa sem atenção à saude?  Ao mesmo tempo em que os cidadãos deveriam financiar o sistema por meio de impostos, de acordo com a capacidade contributiva, poderiam acessá-lo conforme  a necessidade de saúde, não em função da possibilidade de pagar ou da inserção no mercado formal de trabalho. No sonho de tantos, inscrito na Constituição Brasileira, o SUS seria a expressão de solidariedade que une todos os brasileiros, ricos e pobres, sadios e doentes, moradores dos centros e dos grotões, em resposta coletiva ao essencial do ser humano, a saúde.

No Brasil, aonde as políticas sociais universais não chegaram a se consolidar, o SUS sucumbe às pressões dos que apostam na privatização, vindas tanto de setores situados à direita quanto à esquerda do espectro político-partidário.

A privatização da saúde sempre foi escamoteada no país, o que contribuiu para a demora de uma definição clara sobre o lugar que a coletividade deve confiar ao setor privado.

Durante a redemocratização, no processo constituinte, a plataforma conservadora dos grupos empresariais privados foi confrontada com a agenda reformista do movimento sanitário. Prevaleceu a concepção da relevância pública da saúde, mas o rótulo do “privado complementar” passou a abrigar segmentos empresariais de distintas naturezas e competências.

Um quarto de século depois permanece a confusão em torno da falsa unanimidade em defesa do SUS, reconstruída na ressaca após derrota da regulamentação da Emenda Constitucional 29 e na atual campanha pelos 10% de recursos da União para a saúde. A bandeira por mais recursos públicos tremula também sob a ótica contábil de grupos privados e interesses corporativos, que historicamente  nunca se colocaram ao lado da proteção social ampliada.

Depois de tantas promessas frustradas de redenção da rede assistencial pública, a tendência de governantes – que buscam responder às demandas por saúde dentro do limite de seus mandatos – tem sido delegar cada vez mais atribuições estatais à iniciativa privada. Essa inclinação privatizante não reverteu e nem sequer amenizou o quadro de dificuldades da população em acessar e utilizar os serviços de saúde.

Veja-se o exemplo da cidade de São Paulo: mesmo entregue em grande parte à iniciativa privada, a rede municipal de saúde exibia, ao final de 2012, fila de mais de 660 mil pedidos de consultas, exames e cirurgias. Acrescente-se o fato de que 60% dos paulistanos sofrem nas mãos de planos de saúde excludentes e de uma rede privada em colapso, saturada e incapaz de prestar bom atendimento.

Chegamos numa forqueadura. Nem se consegue vislumbrar o SUS como um sistema único de qualidade, nem há perspectiva de seguirmos para um modelo de saúde predominantemente privado, feito o americano, chileno ou colombiano.

O impasse consiste na inversão entre necessidades de saúde e uso do fundo público. O Brasil tem um sistema público universal, mas são privados, em sua maior parte, os recursos alocados na saúde. Há uma desconexão entre os valores igualitários formais e as práticas sociais concretas de apropriação dos recursos assistenciais, um cenário totalmente incompatível com a efetivação de políticas de saúde universais. Enquanto nos países europeus e até mesmo nos Estados Unidos, a parcela pública dos gastos com saúde só aumenta, no Brasil assiste-se o crescimento das despesas privadas na medida da intensificação de incentivos à privatização.

Em 2013, aos 25 anos da Constituição de 1988, há muito a ser comemorado. Os preceitos legais do SUS não soçobraram durante o tsunami neoliberal, devido a permanente resistência dos movimentos sociais contrários às mudanças do texto constitucional. Porém, fez água a expectativa de ultrapassagem do neoliberalismo por reformas estruturantes na saúde, a começar pela negação dos tão ansiados novos recursos federais que viriam com a regulamentação da EC 29.

Até hoje, permanecem enigmáticos os argumentos que teriam convencido a base do governo no Congresso Nacional a não ampliar o financiamento do SUS. É certo que, naquela época, as denúncias de corrupção e a malfadada tentativa de atrelar a prorrogação da CPMF à saúde criaram um clima desfavorável ao aumento de gastos públicos. No entanto, nada disso justificaria o covarde posicionamento de partidos progressistas.

O desfecho desfavorável à legislação, após arrastada tramitação, por 12 anos, deixou entidades do movimento social de orelha em pé. Por isso, nem foi grande surpresa a divulgação pela imprensa de uma reunião entre a Presidente Dilma Rousseff, ministros e empresas de planos de saúde, em março de 2013, para tratar da concessão de mais subsídios e desonerações fiscais destinados à expansão do mercado de assistência médica suplementar.

A novidade foi a rápida e uníssona reação em defesa do SUS de dezenas de entidades como CEBES, Abrasco, CUT, CONTAG, conselhos profissionais e Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.  Possivelmente, o posicionamento contrário até mesmo de setores sociais que supostamente representam futuros candidatos à obtenção de planos privados de saúde para trabalhadores e segmentos sociais que ascenderam na pirâmide de renda, espantou o fundamentalismo.

Planos privados florescem no momento em que as despesas públicas com a saúde são minguadas, no lastro da evolução do consumo e renda de estratos mais pobres da população, mas não resistirão a tensões macro-econômicas enão irão se alinhar a um sistema de saúde comprometido com a promoção da saúde, com a atenção primária, com os atuais desafios demográficos e epidemiológicos (nossos novos velhos e doentes), com a incorporação e o uso racional de tecnologias.

A cobertura privada suplementar jamais será uniforme e continuada, pois há diferenças abissais entre os produtos vendidos,  a pessoa sai do emprego que garantia o plano,  há exclusão pecuniária (idosos e doentes são expulsos porque gastam muito com saúde), há rescisão de contratos que não interessam mais às operadoras e a agência reguladora, capturada pelo mercado que deveria controlar, faz vistas grossas ao crescimento dos planos de baixo preço ( com rede restrita de prestadores)  e planos ‘falsos coletivos’ (contratados por pessoa jurídica, a partir de duas vidas, que escapam da regulamentação e ofertam serviços ruins).

Jogar fermento com dinheiro público no desordenado mercado de planos de saúde pode render votos e cai bem com o discurso de que o SUS para todos é inviável  e com a avaliação negativa  de parte da sociedade,  divorciada do sistema público. A lógica é antiga: em nome da limitada capacidade do Estado, propõe-se a transferir obrigações para o cidadão e o empregador que podem pagar pelo plano privado, empobrecendo a oferta e desidratando ainda mais o financiamento público do SUS.

As experiências negativas acumuladas com o atendimento dos planos de saúde desfazem ilusões de que o mercado, só o mercado, é capaz de resolver necessidades sociais. A proximidade e a desenvoltura de empresas com a cúpula do governo podem significar interferências permanentes na agenda pública da saúde.

Os passaportes dos empresários aos centros decisórios foram adquiridos em ambientes frequentados por médicos particulares dos mandatários da República e em fóruns corporativos do setor privado, mediante apoios políticos objetivos, inclusive com generosos financiamentos para campanhas eleitorais. Tais prerrogativas indicam que não se afugentou, definitivamente, a intenção de privatizar de vez o sistema de saúde brasileiro.

O que estará em jogo daqui em diante será o choque entre um projeto societário baseado na efetivação de direitos de cidadania e uma proposta de extensão da cobertura de planos de saúde. A “solução” privatizante empinou, revestida de forte teor pragmático e apelo eleitoral, adequada, portanto, à duração e continuidade dos mandatos governamentais. Sua concretude e aparente facilidade de implantação contrapõem-se a um SUS tido como inerte, cada vez menos vigoroso.

Trata-se de uma falsa representação, segundo a qual o mercado é portador do progresso e das inovações tecnológicas e o sistema público não passa de um apanágio do atraso. Ao longo do tempo essa inclinação ideológica produziu uma ideia síntese: o sistema universal de saúde é impossível e seus defensores, uns românticos desatualizados. Com os requerimentos do moderno individualismo, se não incomodarem, esses sonhadores devem ser tratados com condescendência, por serviços prestados no passado.

O grande desafio será questionar esse constructo, baseado nas certezas das preferências pela privatização, em um contexto de subfinanciamento do SUS.   O sonho de o Brasil garantir a igualdade de acesso em saúde para todos que precisam, em qualquer lugar, a qualquer hora, só irá adiante se os fundos públicos ganharem aportes significativos, passando a financiar apenas serviços, equipamentos e redes, públicos e privados, porém absolutamete includentes e deliberadamente universais.

Resgatar o SUS como um bem comum a ser protegido requer mobilização e novos arranjos políticos capazes de confrontar a marcha triunfal do privado. A hora é de escolhas essenciais para o futuro da saúde no Brasil. Não desistiremos de seguir lutando por um sistema de saúde moderno e justo, controlado pelos usuários, trabalhadores e agentes públicos, que traga desenvolvimento ao país e que tome um lugar de destaque na vida nacional.

CMPD

Em plenária do CMPD, representantes da sociedade e especialistas discutem sobre a inclusão na Educação

Na plenária mensal organizada pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, especialistas e representantes da sociedade debateram sobre a inclusão de alunos com deficiência na escola.


Marianne Pinotti (centro), Silvana Drago 
(esquerda) e Sandra Reis (direita)

“Numa sociedade inclusiva , que reconhece, respeita e responde às necessidades de todos os cidadãos, não cabe mais falarmos em educação para pessoas com deficiência. É um direito de todos, não só de terem acesso à escola, mas também a uma educação de qualidade”. A frase foi dita pela superintendente da Sorri Brasil, Carmen Bueno, na plenária do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), realizada no sábado (06/04), e resume bem o tom das discussões que se seguiram durante todo o encontro na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Cerca de 200 pessoas participaram da plenária mensal do CMPD, que trouxe para a roda de discussões o tema da Educação Inclusiva. Além da representante da Sorri Brasil, palestraram a diretora de orientação educacional da Secretaria Municipal de Educação (SME), Silvana Drago, juntamente com uma equipe de profissionais que atuam no atendimento aos alunos; e a coordenadora do programa de pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Profª Dra. Maria Cristina Trigueiro Veloz Teixeira. A secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, acompanhou toda a programação ao lado da presidente do CMPD, Sandra Reis. “Esse diálogo com a sociedade é fundamental para que avancemos ainda mais em ações que melhorem a permanência na escola e o desenvolvimento de alunos com deficiência”, destacou Marianne Pinotti.

Silvana Drago apresentou, em sua palestra, o programa Incluir, da SME, explicando o funcionamento dos 13 Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAI), que desenvolvem ações de formação, produção de materiais e projetos para as 390 Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI) em funcionamento na rede municipal. Núcleos multidisciplinares, formados por profissionais de psicologia, fonoaudiologia e assistência social, acompanham os alunos e os familiares juntamente com os CEFAI’s.

A Profª Dra. Maria Cristina Trigueiro Veloz Teixeira abordou o trabalho específico para a inclusão de alunos com transtornos do espectro do autismo. “Temos hoje instrumentos para diagnosticar precocemente o autismo. E isso é fundamental, pois quanto mais cedo esse diagnóstico for feito, melhor será o desenvolvimento da criança. É importante também que os professores sejam capacitados sobre os comportamentos de um aluno com autismo para que deem a atenção necessária. Nesses casos, é preciso dar instruções claras, simples e diretas para cada tarefa e usar comunicação alternativa, como de símbolos, que facilitam a compreensão para o aluno com autismo”, explicou.

Ao final do ciclo de palestras, foi aberto espaço para perguntas. Mães de alunos com deficiência e munícipes interessados no assunto tiveram a oportunidade de preencherem formulários com demandas e problemas ainda encontrados na rede municipal e encaminharem diretamente para a Secretaria de Educação, que se comprometeu em responder todas as solicitações.

Fontes: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida

ACESSIBILIDADE

Acessibilidade é o tema central do Congresso Nacional de Hotéis 2013 (Conotel)


A 55ª edição do Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), maior evento da hotelaria brasileira, aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, com o tema “Desafios e perspectivas regionais da indústria de hospitalidade”.
O congresso é uma realização da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Resorts Brasil e Grupo Fiera Milano, que traz pela primeira vez ao país a feira Food Hospitality World – 1a Feira Profissional de Alimentação e Hospitalidade, simultaneamente ao Conotel.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, era esperado para a abertura, mas não compareceu. Ele foi representado por Vinícius Lummertz, secretário Nacional de Políticas do Turismo do Ministério do Turismo. Também participarem da cerimônia de abertura, o presidente da ABIH Nacional, Enrico Fermi Torquato; Alexandre Sampaio; Dílson Jatahy Fonseca Jr., presidente da Resorts Brasil; o prefeito de Campinas, Jonas Donizeti Ferreira; Marcelo Pedroso, diretor de Mercados Internacionais da Embratur; Orlando de Souza, diretor de Marketing da TUR-SP; Bruno Omori, presidente da ABIH-SP; Ana Clévia Guerreiro. representando o presidente de Sebrae Luiz Barretto; o presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, que representou o prefeito de São Paulo Fernando Hadad; o deputado federal, Otávio Leite; e a deputada estadual Célia Leão.
O economista Delfim Netto e o consultor Stephen Kanitz são alguns dos palestrantes confirmados.

Acessibilidade


Mais de 40 milhões de brasileiros declaram ter algum tipo de deficiência, segundo Censo Demográfico 2010. Ao incluir neste contingente pessoas com mobilidade reduzida, nas quais enquadram-se também idosos e gestantes, por exemplo, o total sobe para 50 milhões. “É um nicho de mercado que enxerga o turismo e a hotelaria como opções de lazer e inclusão social. Há hotéis que investiram em acessibilidade e viram a taxa média de ocupação aumentar para 90% ao ano”, explica Edison Passafaro, coordenador de Mobilidade e Inclusão da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional).
Segundo Passafaro, o empresário da hotelaria precisa entender a acessibilidade como um investimento e não como despesa. “É uma fatia representativa da população que acaba não consumindo mais por falta de condições básicas de infraestrutura nos hotéis. Inteligente será aquele que enxergar as adaptações físicas como oportunidade.”

Fonte: Brasilturis

segunda-feira, 8 de abril de 2013

LIBERDADE É O QUERO...

Pré-conceito, ou preconceito, dá tudo no mesmo...


Hoje quero falar sobre pré-conceitos, vemos noticiários em TV, internet que fala de inclusão social, se já existe essa inclusão, se tudo está informatizado, porque ainda sofremos preconceitos?
Porque será que ainda somos excluídos de algumas coisas, porque as pessoas nas ruas ainda nos olha com ar de piedade ou com jeito de quem diz, “essa pessoa deveria estar na sua casa ao invés de estar atrapalhando aqui”.
Sei que sou ansiosa, que quero mudar o mundo e isso é impossível, mas as vezes esse preconceito parte de nossos próprios familiares, um amigo que tem problemas auditivos esteve aqui em casa me visitando e no meio de nossa conversa ele foi desabafando que tem perdido muito serviço devido não ter a ajuda necessária para fazer contato com seus clientes.
Ele só precisa que alguém agende seus serviços, e a pessoa com quem ele vive simplesmente se recusa a ajuda-lo, nem o computador da casa ele pode usar para publicar seus trabalhos porque ela não deixa, e olha que ela é formada em Psicologia, mais que raios de Psicóloga é essa que trata as pessoas dessa forma?
Perguntei a ele porque se sujeita a isso, ele não soube responder, mas eu sei, ele vivia com a mãe, era ela que o ajudava, era com ela que ele morava.
Tem 2 semanas que ele perdeu a mãe e simplesmente se perdeu, e foi morar com essa mulher, agora não tem coragem de encarar a vida sozinho.
Sei bem o que é isso, ele está sem o aparelho que facilita a comunicação com as pessoas, o aparelho custa 2.000,00 reais e ele não está empregado, porque as coisas que são necessárias são tão caras, o sus dá esses aparelhos, mas só a espera pra se conseguir é uma eternidade, fora que os produtos dados nos transformam em verdadeiros ETS. Meu amigo disse que uma vez ganhou, mas que parecia fones de DJS. Temos que aceitar só porque é o estado que nos dá? Temos que andar feitos palhaços para dizer que estamos gratos por ter recebido essa “caridade” do governo? E os impostos que eu pago não me fazem ter direitos a esses produtos?
Confesso que ando desacreditada nesse nosso país, vejo noticias de alguns países que até ajudam financeiramente os deficientes do seu país. Sugiro que assistam ao filme
A sinopse só dá um pouco do que ocorreu na trama, interessante é ver o filme, recomendo...
“Os Melhores dias da minha Vida”. Esse filme retrata uma História real de duas pessoas com deficiência que só queriam ter o direito de viverem livres, segue a Sinopse do filme: Rory (James McAvoy) é um jovem rebelde, bem humorado, que fala o que pensa, não liga para as convenções sociais, nem para nada, nem para ninguém. Seu oposto é Michael (Steven Robertson), que sempre levou uma vida completamente sem graça e enfadonha. O que estas duas pessoas tão diferentes poderiam ter em comum? A resposta é ao mesmo tempo simples e cruel: Rory é tetraplégico e Michael tem paralisia cerebral. Descontentes com as regras da vida , estes dois amigos inusitados planejam deixar a instituição onde estão internados com a ajuda de Siobhan (Romola Garai) para que eles finalmente atinjam seus objetivos: viver a vida em toda a sua intensidade. Mas quais as surpresas que o mundo fora dos portões da instituição irão revelar aos dois rapazes?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

No México, policiais surdos trabalham onde ver vale mais que ouvir

Minhas considerações sobre o testo abaixo, se o governo Brasileiro fizesse o mesmo, com certeza a violência nas ruas  melhorariam e muito nossas vidas, e também muitas pessoas com deficiências estariam empregados (as), falo por experiencia, pois temos um Posto de Saúde em frente de casa onde funcionários atendem muito mal a população e ficamos a merce de atendimentos precários, eu por exemplo faria facilmente e com melhor eficácia o que as atendentes fazem no posto.


Agentes surdos se comunicam na linguagem de sinais através de um tradutor em um centro policial em Oaxaca, México.



Quando um policial observou um homem agindo de maneira suspeita, caminhando de modo errático e com um olhar estranho, ele imediatamente chamou reforços. Isto é, ele girou sua cadeira no centro de comando da polícia em Oaxaca, no México, e rapidamente sinalizou para o colega em linguagem de sinais.
O policial Gerardo, de 32 anos, faz parte de um quadro de 20 policiais surdos que se formou há alguns meses para ajudar a vigiar essa cidade turística. O homem suspeito que ele avistou na câmera de segurança acabou sendo o principal suspeito de um caso de assassinato. “Mesmo não podendo ouvir, podemos desempenhar qualquer papel”, disse através de um intérprete.
Mais de 200 câmeras vigiam a cidade, uma das várias no México que instalou sistemas de segurança nos últimos anos para combater a criminalidade de rua. Ao levantar algumas preocupações em relação à privacidade, o sistema é apoiado por policiais por providenciarem uma ferramenta extra para reduzir o tempo de resposta aos crimes.
Oficiais admitiram que enviar unidades rapidamente para a cena do crime é apenas uma parte do desafio. As vítimas de crimes, muitas vezes decidem não apresentar queixas por falta de confiança na Justiça.
Visitantes dessa cidade colonial, famosa por sua arte e comida, parecem ser tranquilizados pelas câmeras, assim como pela presença de sinais alertando que a área está sob vigilância.
Apesar de Oaxaca não ser conhecida por um alto índice de criminalidade, os turistas podem ser alvos de batedores de carteira e os bairros da classe trabalhadora têm seu índice de tráfico de drogas, roubo de carros, brigas e crimes violentos.
Esse ano, o Estado renovou seu centro de comando da polícia, mas achou necessário o monitoramento das 230 câmeras – uma tarefa demorada, monótona. Havia outro problema: devido ao fato das imagens não possuírem som, os policiais não conseguiam determinar o que as pessoas estavam dizendo.
“Nós não conseguíamos ler os lábios, então tivemos a ideia de contratar pessoas surdas já que muitas delas conseguem”, disse Ignácio Villa-Lobos, o subsecretário de segurança pública de Oaxaca.
Ele disse que, por possuírem uma atenção visual mais aguçada, os oficiais surdos são capazes de enxergar problemas em andamento nas telas mais rapidamente do que outros policiais que são frequentemente distraídos pelo zumbido de telefones, rádios e conversas no centro de comando.
Villa-Lobos disse que os policiais surdos – “nossos anjos silenciosos“, de acordo com ele – tinham ajudado a resolver ou auxiliado vários casos, mas se recusou a fornecer dados específicos, na expectativa de uma futura avaliação do programa. Ele disse que o caso de homicídio do ano passado foi uma das maiores conquistas do novo departamento.
Os policiais receberam treinamento, mas não fizeram o juramento e nem portam armas. Seu trabalho é limitado ao centro de comando, mas supervisores não permitiram que seus sobrenomes fossem publicados, devido ao seu envolvimento no relato dos crimes.
Câmeras de segurança monitoradas por agentes surdos fazem a segurança de Oaxaca, México.
Poucos deles possuíam um emprego remunerado antes de se tornarem combatentes do crime. No México, há uma alta taxa de desemprego entre deficientes auditivos e eles muitas vezes têm que contar com o apoio da família e dos amigos.
Mas o setor privado e algumas fundações estão trabalhando para reverter esse quadro. Entre os programas mais visíveis está o do aeroporto internacional da Cidade do México, onde usuários de cadeiras de rodas foram empregados para verificar a identificação de passageiros em filas de segurança e responder a perguntas dos visitantes.
Em uma manhã recente, a monotonia que muitas vezes caracteriza o trabalho da polícia ficou evidente conforme policiais surdos fixavam seus olhares em telas que mostravam nada mais que a rotina da cidade. “Parece que há uma briga ali”, disse um policial, fazendo com que outros expedidores pegassem seus rádios para enviar unidades. Mas outros agentes rapidamente determinaram que fosse apenas um grupo de crianças brincando.
Outro policial avistou um casal que parecia estar abrindo cervejas em seu carro estacionado ao longo de uma rua. Uma patrulha foi enviada, mas o casal foi autorizado a ir embora com um aviso depois de despejar o conteúdo das garrafas.
No início, os veteranos riam das reações embasbacadas dos novatos diante de acidentes de carro e roubos de bolsa rotineiros, mas com o tempo, os novatos estão desenvolvendo uma carcaça mais dura. “Nós os desumanizamos um pouco, e eles nos humanizaram“, disse Villa-Lobos.
Os policiais, principalmente os recrutados por organizações de serviços sociais, disseram que depois de enfrentar dificuldade em encontrar emprego, trabalhar para a lei era algo gratificante.
Uma das novas policiais, Eunice, 26, disse que tinha sido rejeitada por escritórios e lojas com poucos gerentes dispostos a lhe darem uma oportunidade ou posições que estivessem de acordo com sua surdez.
Mas ela encontrou o seu nicho como policial. Em uma noite recente, a imagem de alguém sendo atropelado por um carro apareceu na tela, algo que inicialmente a chocou. Mas ela rapidamente se recompôs e alertou o expedidor. Com um sorriso orgulhoso, ela disse: “Nós somos os olhos desta unidade”.

Fonte: IG

VALETAS NAS RUAS?

                                                                              Pra que?


Às vezes me pergunto pra que serve essas valetas nas ruas, sei que é para escoar as águas, mas elas atrapalham tanto a vida de um cadeirante, nunca consigo atravessar uma sem ajuda, isso porque minha cadeira é motorizada, imaginem as cadeiras manuais para quem não tem muita mobilidade. 
Eu já atolei varias vezes quando tento passar sozinha, fora os desníveis de calçadas, ruas, sei que ninguém pode mudar o mundo, mas podemos melhorar.
Se todos nós nos uníssemos talvez tivéssemos forças para atravessar todos os obstáculos impostos a nós.
Não quero privilégios só para mim, quero para uma população, quantos deficientes tem medo de sair às ruas por conta de carros, motos, bicicletas, buracos  que  nos impedem de nos sentirmos seguros (as).
A uns 6 meses atrás uma amiga minha morreu vitima de um atropelamento quando saiu de casa com sua cadeira motorizada, bem na época que ganhei a minha, tive tanto medo, mas como tenho uma família que sempre me apoiaram, me incentivarão a não ter medo, e agora são eles que tem medo quando eu saio às ruas. 
Claro que tomo cuidado, mas será que os motoristas tomam cuidado? Será que os buracos, valetas e desníveis das ruas me permitem trafegar as ruas?
Quando será que poderemos sair às ruas sem medo de nada, e ter a certeza que voltaremos pra casa sãs e salvas (os)?
Mas ainda acredito em um país sério e humanitário...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ONU premia software brasileiro que traduz mundo digital para surdos.

NOVO SOFTWERE VAI FACILITAR AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA A FALAR NO CELULAR

 

Avatar do aplicativo traduz texto, áudio e imagens para a linguagem de sinais.
Programa Mãos que Falam, idealizado por três alagoanos, traduz sons, textos e até fotos para a Linguagem Brasileira de Sinais. Público alvo são pessoas com deficiência auditiva que não entendem bem português ou são analfabetos.
São comuns os aplicativos na internet que fazem tradução entre diferentes idiomas. A novidade é uma ferramenta digital que transforma textos, imagens e arquivos de áudio em uma língua especial: sinais para surdos. O programa foi desenvolvido por três alagoanos e acaba de receber um importante prêmio internacional. O Mãos que Falam venceu o World Summit Award Mobile (WSA-Mobile), uma competição bienal promovida pelas Nações Unidas e parceiros. Representantes de 100 países participaram da disputa que escolheu 40 finalistas em oito categorias. Hugo, o Avatar do aplicativo que usa as mãos para conversar com os usuários, levou para casa o prêmio da categoria Inclusão.
O personagem funciona como interface para traduzir conteúdos digitais na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). “Esta é a primeira língua que os surdos aprendem, só depois vem o português”, explica o Diretor Executivo do projeto, Ronaldo Tenório, um dos três idealizadores do Mãos que Falam.
Segundo ele, ainda existe um percentual elevado de surdos que não entende bem português e que, por diferentes motivos, abandonou a escola sem uma alfabetização completa. O programa pretende facilitar a compreensão.
O software reconhece as palavras de uma mensagem de texto, por exemplo, e o personagem Hugo interpreta o significado em Libras. O caminho inverso – a possibilidade de responder em libras que seriam convertidas em texto – faz parte dos planos para uma segunda etapa do projeto. Os cuidados agora estão em aperfeiçoar os códigos que funcionam como cérebro do Avatar: quanto mais for usado, mais precisas se tornam as traduções.
Hugo também ajuda na interpretação de imagens que tenham texto, como a capa de um jornal. O usuário fotografa a página e a imagem é varrida pelo programa em busca de caracteres. Um sistema de reconhecimento lê o conteúdo, que  traduzido em gestos. Tenório diz que a mesma ferramenta poderia ajudar na leitura de placas de informação.
“Queremos fazer com que o surdo entenda conteúdos e tenha acesso ao conhecimento”, afirma.
Acesso gratuito
Além disso, Tenório trabalha ao lado de Carlos Wanderlan, Tadeu Luz – idealizadores do programa – e uma equipe de mais 20 pessoas para deixar tudo pronto para o lançamento oficial dos aplicativos para celular. A previsão é que o software possa ser baixado em smartphones com diferentes sistemas operacionais no segundo semestre deste ano. Por hora, a empresa comercializa licenças da versão web do programa, que pode ser instalada em qualquer site para torná-lo acessível a quem depende dos sinais.
Tenório explica que essas licenças são comercializadas, mas o usuário final não paga pelo serviço. “Entendemos que o surdo não precisa pagar para ter acesso a informação, e os aplicativos para celulares também serão gratuitos”, antecipa. A premiação internacional – que se seguiu a outras conquistas locais – alavancou a empresa, e hoje o que era apenas uma ideia se transformou na fonte de renda dos jovens empreendedores.
O destaque internacional deve render também novas parcerias. Por hora, Hugo não entende outras línguas, mas pode aprendê-las no futuro. A sutileza no conjunto de gestos usados em cada país dificulta o trabalho, mas a empresa conta com consultores especiais: cinco surdos participam da equipe de desenvolvimento, e associações de deficientes auditivos de todo o país contribuem nos ajustes do personagem. Existem diferenças nos sinais de uma região para outra, e a equipe de desenvolvedores quer deixar o programa capaz de funcionar bem em todo o país. “Podemos dizer que até mesmo na Libras existe um sotaque”.

Fonte: DW

terça-feira, 2 de abril de 2013

BANHEIRO PÚBLICO

Adaptações em estabelecimentos públicos.



Esses dias um amigo perguntou no Facebook,  o que eu achava dos vasos sanitários com aquela abertura na frente, algumas pessoas deixaram lá suas opiniões a respeito, e eu dei a minha opinião, não só sobre o vaso sanitário, como também de algumas adaptações que ao meu ver não nos beneficia em nada.
Algumas pessoas disse que aquela abertura na frente do vaso facilita na higiene pessoal de algumas, outras já acham perigoso aquela abertura, eu também acho, pois nem todo mundo tem o equilíbrio necessário para usar esses tipos de vaso.
Eu por exemplo, acho ruim deixa a gente insegura, afinal é um tanto incomodo aquilo.
Se formos reclamar dessas “adaptações” que dizem que é para facilitar nossas vidas, já começa errado pelas torneiras, em minha opinião a torneira deveria ser de lado porque ficaria mais próxima e não deveria ser de apertar, pois nem todas as deficiências nos dão forças nas mãos para apertar a tal da torneira, o papel de secar a mão também, sem falar naquele sabonete liquido que colocam nos banheiros que também tem que apertar.
Com certeza quem projeta esses banheiros não conhece a deficiência de cada um, eu acho que cada estabelecimento antes de adaptarem seus banheiros e etc... Deveriam conhecer melhor todas as necessidades da pessoa com deficiência e tentar projetar algo que beneficiassem a todos.
Ser livre num país cheio de obstáculos é muito difícil para nós deficientes, pois as barreiras são muitas, e somos a minoria para reivindicar nossos direitos.
A imagem a cima mostra um banheiro adaptado, mas nossos banheiros públicos estão longe de terem uma adaptação assim.